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Concluído durante uma rara visita de Vladimir Putin a Pyongyang em junho, esse tratado entre os dois inimigos dos Estados Unidos prevê “assistência militar imediata” mútua, no caso de um ataque a qualquer um dos países.
O tratado foi ratificado pela câmara alta do parlamento russo em 8 de novembro, mas ainda precisava ser assinado pelo presidente russo antes de entrar em vigor.
O Kremlin publicou a lei que ratifica o tratado em seu site na noite do sábado (9).
O acordo formaliza meses de aprofundamento da cooperação de segurança entre os dois países, que foram aliados comunistas durante a Guerra Fria.
“Documento revolucionário”
A Rússia e a Coreia do Norte se aproximaram consideravelmente desde o início do ataque russo à Ucrânia em 2022.
O acordo também compromete os dois países a cooperar internacionalmente para se opor às sanções ocidentais e coordenar suas posições nas Nações Unidas.
Em junho, o presidente Putin descreveu o acordo como um “documento revolucionário”.
Citando relatórios de inteligência, a Coreia do Sul, a Ucrânia e o Ocidente afirmam que a Coreia do Norte enviou cerca de 10.000 soldados à Rússia para combater a Ucrânia.
Quando perguntado publicamente sobre esse envio em outubro passado, o presidente russo não negou o fato, mas desviou a pergunta para criticar o apoio ocidental à Ucrânia.