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O general Braga Netto, ministro da Defesa que acompanha Bolsonaro, declarou respondendo a perguntas de jornalistas presentes no local, que ida à Rússia não vai influenciar elo entre Brasil e OTAN.
O presidente, Jair Bolsonaro (PL), e sua comitiva composta por ministros desembarcaram na capital russa, Moscou, nesta terça-feira (15) às 16h00 (10h00 no horário de Brasília). A agenda oficial inicia hoje (16).
Além dos ministros que o acompanham, como o da Justiça, Anderson Torres, das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, o presidente encontrou com membros da Embaixada do Brasil na Rússia.
Entre eles, o embaixador do Brasil em Moscou, Rodrigo Baena Soares, a ministra-conselheira da Embaixada, Patrícia Wagner Chiarello e o adido agrícola do Brasil na Rússia, Rafael Guimarães Requião.
Também acompanha o presidente é Walter Braga Netto, chefe do Ministério da Defesa brasileiro.
Ao chegar, ele foi indagado se a viagem de Bolsonaro a Moscou pode atrapalhar a parceria do Brasil com a OTAN, visto que o momento é delicado por conta das tensões entre o Ocidente e a Rússia.
O ministro da Defesa respondeu que não, uma vez que “[o Brasil] conversa com todos os países do mundo”.
“São coisas distintas, você conversa com todos os países do mundo, nós continuamos parceiros da OTAN, temos interesses aqui como todo país. [O Brasil] está sempre aberto à negociação”, afirmou.
Se existe a possibilidade de firmar contratos, como o de fornecimento de equipamentos, Braga Netto disse que “vamos conversar [sobre isso]”. Ao ser questionado se o tópico da Ucrânia vai entrar na conversa entre o líder russo, Vladimir Putin, e o presidente brasileiro. Com uma rápida resposta, o ministro disse “não”.
Nesta quarta-feira, Bolsonaro almoçará com Putin e depois seguirá para colocar flores na cerimônia do Túmulo do Soldado Desconhecido. A agenda de compromissos também inclui um encontro entre Bolsonaro e o chefe da Duma de Estado (a câmara baixa do Parlamento russo), Vyacheslav Volodin.
* Publicado originalmente por Sputnik.
