O Ministério das Relações Exteriores realizou algumas promoções e pela primeira vez na história 36% das vagas entre os ministros de primeira classe serão ocupadas por mulheres.
Dos 66 diplomatas promovidos, 22 são mulheres. Além das que ficarão no topo da carreira diplomática, 31% estarão entre os ministros de segunda classe, 35% entre os conselheiros e 32% entre os primeiros-secretários.
“Isso é absolutamente novo, representa uma vitória da luta das mulheres na carreira”, comemora Irene Vida Gala, uma das líderes do movimento pela valorização feminina na diplomacia.
A representação acima de 30% nesses cargos supera até mesmo a proporção de mulheres na carreira diplomática, hoje na casa de 23% do total de funcionários do Itamaraty, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo.
Há muitas pessoas envolvidas na luta pela valorização da mulher na carreira diplomática e com a chegada da senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) ao comando da Comissão de Relações Exteriores do Senado o assunto passou a ser levado ainda mais a sério.
Abreu chegou a criticar a lista de promoções enviadas pelo ministro Carlos França no final de 2021 dizendo que era uma “decepção total” e que “só tinha homens”.
A nova lista de promoção está mais inclusiva e se torna histórica dada a participação das mulheres. As promoções seguem critérios políticos e são realizadas duas vezes ao ano.
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