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O Show Aéreo de Dubai, Emirados Árabes Unidos, que começou no domingo e vai até a próxima quinta (18) é um fórum renomado para profissionais e empresários do setor aéreo. O último evento, de novembro de 2019, foi realizado em período pré-pandemia.
Terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, a Embraer levou para Dubai seus principais modelos dos seguimentos de Defesa, Comercial e Executivo para participar de um dos maiores shows aéreos do mundo. A empresa brasileira levou um C-390 Millennium e um A-29 Super Tucano representando o seguimento de Defesa, o Praetor 600 da Aviação Executiva e o E-195E2 da Embraer Aviação Comercial.
A Embraer também anunciou a venda de três novos jatos E175 para a Overland Airways, da Nigéria, com direitos de compra para outras três aeronaves do mesmo modelo. As aeronaves, de 88 lugares, com configuração de cabine classe premium, começarão a ser entregues a partir de 2023. O valor do contrato é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista com todas os direitos de compra sendo exercidos.
A empresa organizou exposição de pequenas réplicas de aviões, incluindo o eVTOL, veículo elétrico de decolagem e pouso na vertical. Símbolo do avanço tecnológico da indústria aeronáutica brasileira, o eVTOL do projeto Eve tem emissão zero de carbono, baixo ruído e design simples e intuitivo, com foco em empresas do ramo de compartilhamento de aeronaves.
Durante uma coletiva de imprensa no Dubai Air Show, a Embraer publicou suas Perspectivas de Mercado para entregas de aeronaves comerciais até 2040. A Perspectiva de Mercado (Market Outlook, em inglês) identifica tendências que influenciarão a demanda por viagens aéreas e entregas de novos aviões a jato e turboélice de até 150 assentos nas próximas duas décadas.
Aviões militares e drones
Participam do Dubai Airshow pela primeira vez empresas russas e israelenses, que oferecem seus produtos para o crescrente mercado do Oriente Médio. A mostra conta também com a presença de modelos da Airbus e Boeing, entre outras empresas que oferecem equipamentos de defesa e militares. Este ano há um grande espaço para drones navais e aéreos tripulados e não tripulados.
