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O Governo de Cabo Verde passará a tratar a Conferência Anual de Política Externa (CAPE) como um pilar para o desenvolvimento da diplomacia e da política externa, revelou embaixadora Maria Jesus Miranda, coordenadora do evento promovido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional.
A conferência intitulada “CAPE 2022” está marcada para os dias 17 e 18 de Janeiro de 2022, sob o tema “Desafios da Diplomacia Cabo-verdiana face à pandemia da covid-19”. Na agenda, assuntos relacionados com respostas ao impacto sanitário, econômico e social da pandemia COVID-19 e os desafios enfrentados.
“A CAPE é uma nova forma de atuar. Nós queremos que as conferências anuais de política externa passem a ser uma referência, um pilar para o desenvolvimento da diplomacia e da política externa em Cabo Verde”, explicou a embaixadora. Cabo Verde anunciou ainda a criação de um instituto diplomático para “aprofundar os conhecimentos, capacitar cada vez mais os agentes que atuam na área, ter conhecimentos profundos das realidades do país, também da realidade a nível regional, internacional”.
O encontro ocorrerá em formato híbrido, com reunião no Palácio das Comunidades, em Praia, e transmissão pelas redes sociais do Ministério.
A cerimônia de abertura será presidida pelo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, enquanto o encerramento caberá ao primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
Outro dos palestrantes será Courtenay Ratray, subsecretário-geral da ONU e Alto Representante para os Países Menos Avançados, Encravados e Pequenos Estados insulares em Desenvolvimento. O presidente da Aliança Global para as Vacinas, Durão Barroso, falará desde Portugal.
“O evento será uma oportunidade para se aprimorar a diplomacia de Cabo Verde e se reforçar a coerência na implementação da política externa, estabelecendo novas e criativas abordagens, de modo a aproveitar as oportunidades que possam emergir desta crise pandêmica”, diz a nota oficial do governo cabo-verdiano sobre o encontro.
Durante a conferência, ainda segundo a nota, “Os participantes irão analisar as estratégias e respostas conseguidas até agora e os desenvolvimentos realizados, de modo a orientar a forma e a direção da política externa e da sua diplomacia nos próximos tempos”.
* Com informações de InforPress.