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O novo cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Richard H. Glenn, fez uma visita à USP nesta semana. O diplomata, que assumiu o cargo em julho, reuniu-se com o reitor, Carlos Gilberto Carlotti Junior, e com o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Sergio Persival Baroncini Proença.
Na conversa, o cônsul manifestou a intenção de aperfeiçoar as relações, não só entre o consulado e a USP, mas também entre ela e universidades americanas, aumentando o nível de parceria em pesquisas e intercâmbios.
Entre as propostas apresentadas, será analisada a possível criação de um Centro de Estudos dos Estados Unidos e o oferecimento de apoio aos alunos da USP interessados em estudar naquele país. Este suporte poderá ser realizado pela instalação, no campus da USP, de um escritório do EducationUSA, um programa do Departamento de Estado Americano que mantém centros de orientação sobre o ensino superior nos Estados Unidos, com o objetivo de facilitar o acesso a informações atualizadas sobre as oportunidades de estudo.
O reitor ressaltou que a internalização é uma das grandes preocupações da USP: “Nosso foco tem sido fortalecer os laços que temos com as instituições parceiras e investir na qualidade das ações de internacionalização. Por outro lado, como temos uma quantidade muito grande de alunos, estamos também trabalhando para trazer a internacionalização para dentro dos nossos campi, como ocorreu recentemente com a vinda do Institut Pasteur e do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês para Centre National de la Recherche Scientifique), da França, entre outros. Poderíamos também ter parcerias deste tipo com instituições de pesquisa de ponta americanas em diversas áreas”, comentou.
Mesa de madeira, com xícaras, papéis e pequenas bandeiras do Brasil e Estados Unidos. À mesa, uma mulher com blusa vermelha, um homem de terno assina em um livro, e outro homem, de terno e óculos, observa.
O encontro foi realizado na Reitoria da USP. Na ocasião, o cônsul assinou o livro de visitas e propôs iniciativas de internacionalização – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
Para o cônsul, as parcerias entre instituições são imprescindíveis, inclusive para fomentar a inovação: “As universidades têm sido o centro das pesquisas inovadoras. Quando essas pesquisas não acontecem dentro dos laboratórios, são lideradas por seus egressos em grandes empresas ou em startups”, afirmou. Glenn também demonstrou interesse em saber mais a respeito do modelo de financiamento público da USP e parabenizou a Universidade pela iniciativa de ter implementado o trabalho de construção de fundos patrimoniais, um modelo que, segundo ele, é predominante nos Estados Unidos: “Lá, algumas universidades têm fundos extremamente volumosos, que se equiparam ao orçamento de países pequenos”.
Acompanhando o cônsul na visita, participaram também o especialista em Assuntos Culturais para Educação e Intercâmbio do consulado, Marcos Hirata, e a adida para Assuntos de Educação e Cultura, RaeJean Stokes.
Fonte: Jornal SUP (Michel Sitnik).
