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Brasília foi confirmada como Capital Ibero-americana das Culturas 2022, na XIX Assembleia Geral da União de Cidades Capitais Ibero-americanas (Ucci), que ocorreu em Madri, Espanha, esta semana. Além disso, a cidade assumiu a vice-presidência temática de Cultura da rede para o próximo biênio.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI), Renata Zuquim, representaram a cidade no evento, durante o encontro, nos dias 4 e 5 de novembro.
Sob o lema “Cidades pela Ibero-América: o futuro que nos une”, a Assembleia Geral da Ucci reúne seus membros para discutir o planejamento de ações da rede até 2024. Além disso, acorda a elaboração de uma estratégia conjunta para enfrentar os desafios que se impõem às suas cidades.
Nas reuniões, realizadas a cada dois anos, são definidas questões estratégicas da Ucci, incluindo a eleição para cargos da organização, na qual Brasília, como membro nato desde 1986, tem direito a voz e voto. A capital brasileira ocupou, de 2017 até o momento, a vice-presidência temática de Governança da rede, o que garantiu sua participação na LII Reunião do Comitê Executivo da Ucci, ocorrida na manhã desta quinta, antes do início da assembleia.
Capital Ibero-americana das Culturas
O título Capital Ibero-americana das Culturas é atribuído anualmente a uma das cidades que compõem a Ucci. As capitais que o recebem devem promover a diversidade cultural ibero-americana, o diálogo intercultural e o entendimento mútuo entre a cidadania ibero-americana e sua abertura ao mundo. Antes de Brasília, o Rio de Janeiro havia sido a única cidade brasileira a receber o título, no ano 2000.
Para formular, planejar, coordenar e executar as atividades propostas no âmbito do projeto Brasília — Capital Ibero-americana das Culturas de 2022, um comitê curatorial foi instituído, tendo o titular da Secec como coordenador.
O comitê também é composto pelo gabinete do governador do Distrito Federal, representado pelo Escritório de Assuntos Internacionais, pelas secretarias da Juventude (Sejuv), de Comunicação (Secom), de Educação (SEE), do Meio Ambiente (Sema) e de Justiça e Cidadania (Sejus).
Para Renata Zuquim, o reconhecimento contribui para o desenvolvimento de Brasília como cidade internacional. “Nossa capital é naturalmente uma cidade multicultural, tanto quando pensamos na diversidade de cultura brasileira que encontramos aqui, com pessoas vindas de toda parte do país, como quando falamos sobre cultura internacional. São mais de 130 representações diplomáticas em solo brasiliense”, afirma.
Bartolomeu Rodrigues considera que o título de Capital Ibero-americana das Culturas chega em um momento importante. “Estamos retomando as atividades que vão impulsionar a economia criativa. Todo o GDF terá a missão de mostrar ao mundo a importância do DF no cenário cultural. É quando praticamente todos os segmentos estarão trabalhando projetos e revelando a capacidade de recuperação de um segmento que foi duramente atingido pela pandemia. Faremos com que Brasília seja merecedora”, conclui.
* Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF