“Contribuir para o crescimento da cultura do vinho no Brasil”, segundo o embaixador da Itália, Francesco Azzarello, foi o principal objetivo do Vini D’Italia – O 3º Salão do Vinho Italiano no Brasil, realizado na noite de ontem, 10, na embaixada da Itália, em Brasília. Representantes das maiores importadoras e do mercado do setor daquele país e três produtores brasileiros apresentaram vinhos para degustação.
O embaixador Francesco Azzarello deu as boas-vindas aos convidados e expositores e disse que “mais uma vez vocês poderão viajar através do amor, da paixão e da poesia, presentes em cada taça que vão degustar”. Foram apresentados 157 rótulos de 12 regiões da Itália, além dos vinhos das três casas vinícolas brasileiras de origem italiana.
Além dos vinhos, os convidados puderam saborear azeites, pães italianos, queijos e sorvetes. O embaixador Francesco Azzarello explicou que aquela foi uma oportunidade para satisfazer os sentidos, como a vista, através das matizes e tonalidades dos vinhos presentes; o olfato, com perfumes de morangos, cereja, pimenta preta, alcaçuz e madeira de carvalho dos vinhos tintos, e de maçã verde, acácia, abacaxi, limão e mel, dos vinhos brancos; o paladar com os sabores intensos, vivos e profundos, liberados pela taças de vinhos e pelos queijos italianos e mineiros; e a audição, com as melodia dos mestres violinistas e no saxofone.
“O objetivo do salão é justamente esse: criar uma mistura dos vinhos e das tradições da comida e dos vinhos italianos e brasileiros, inovando e ao mesmo tempo respeitando a tradição em busca de novos sabores e aromas”, comentou o embaixador. A seu ver, o Vini D’Italia fortalece a crescente cultura do vinho no Brasil em criar sensações inéditas. Destacou que nessa edição, pela primeira vez, “estamos oferecendo espaço a três vinícolas brasileiras de origem italiana, uma homenagem aos ítalo-brasileiros, que são 32 milhões no Brasil”.
“Que tipo de vinho combina com feijoada, churrasco ou com queijos mineiros? Qual vinho combina com risoto, lasanha, pizza, tiramisu (um tipo de sobremesa), panetone, biscoitos da toscana?” indagou o diplomata. Na sua opinião, os vinhos italianos e brasileiros são complementares, têm a mesma função, “nos enriquece culturalmente e realizam o desejo de se comer bem, o que sem um bom vinho ou bom espumante não seria possível”.
O Vini D’Italia – O 3º Salão do Vinho Italiano no Brasil foi promovido pela embaixada da Itália, com a curadoria de Sueli Maestri. Reuniu produtores, importadores, distribuidores, lojistas, donos de restaurantes e outros convidados.