Muito se fala sobre o turismo religioso, o desenvolvimento, as tecnologias avançadas e a história de Israel. Contudo, é interessante também conhecer os vinhos do país e sua excelente e diversificada gastronomia.
Sabe-se que o vinho é produzido em Israel desde os tempos bíblicos e que hoje centenas de vinícolas daquele país – entre pequenas, médias e grandes – produzem a bebida com alta qualidade, apreciada em várias regiões do mundo. São vinícolas reconhecidas pela indústria mundial do vinho, altamente cotadas e premiadas.
Para conhecer melhor os vinhos e a culinária israelenses, a embaixada de Israel em Brasília convidou enófilos, influenciadores digitais e profissionais de mídia para uma noite de degustação de grandes marcas da bebida do país, seguida de um coquetel com rica culinária israelense, quinta-feira, 10.
O embaixador Daniel Zonshine deu uma “aula” sobre os vários terroirs de vinhos de Israel. Foi servido o uísque single malte israelense fabricado em Tel Aviv, pela empresa M&H. Todos os vinhos degustados, durante a especial noite na embaixada de Israel, receberam prêmios. Foram produzidos em diferentes regiões do país.
Cada vinho servido foi apresentado pelo embaixador Daniel Zonshine. Foram servidos os seguintes rótulos:
- Shoresh, da Vinícola Tzvora, uma das primeiras boutiques de vinho de Israel. Seus rótulos são muito premiados dentro e fora do país.
- Yron tinto, produzido pela vinícola Galil Mountain, com aromas de frutas silvestres, cerejas e compotas de ameixa; com fundo temperado de baunilha, cravinho e carvalho tostado.
- Trio, da vinícola Pelter, Yarden (Syrah), região da Alta Galileia, com aromas frutas pretas e vermelhas frescas.
- Yarden (Sauvignon Blanc), fabricado na Alta Galileia em 2019, pela vinícola Golan Heights. Possui notas de frutas aromáticas de goiaba, melão, abacaxi e limão.
- Gamla (Viongeir – Chardonney), da vinícola Colinas de Golã, com notas aromáticas de pêssego, damasco e frutas cítricas. São vinhas cultivadas em um planalto vulcânico. São altas e recebem nevascas do inverno.
História
A cultura do vinho em Israel iniciou-se desde os tempos bíblicos, mas foi no final dos anos 1980 que ela se modernizou, com técnicas trazidas da França pelo barão Edmond Rothschild, proprietário do Château Lafite. Na década seguinte, nos anos 90, enólogos israelenses foram para a Califórnia, EUA, e trouxeram novas técnicas das vinhas. A partir do ano 2000, os vinhos de Israel começaram a receber prêmios e a serem reconhecidos internacionalmente.
Hoje, as principais regiões vitícolas israelenses são: Galil, na Galileia, incluindo as Colinas de Golã; as colinas da Judeia, ao redor de Jerusalém; Shimshon, entre as colinas da Judeia e a planície costeira; Negev, região semiárida e desértica, irrigada por gotejamento; e a planície de Sharon perto da costa do Mediterrâneo e ao sul de Haifa.
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