Fundada em novembro de1946, depois de duas guerras mundiais em menos de 30 anos, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) nasceu do entendimento que para alcançar uma paz duradoura, não bastam acordos econômicos e políticos entre os Estados. Também é preciso aproximar as pessoas por meio da compreensão mútua e do diálogo entre as culturas.
Ao longo dos anos, a UNESCO lançou programas pioneiros para alcançar isso. Desde o início, a Organização denunciou o racismo e mobilizou filósofos, artistas, as mentes mais brilhantes de todas as nações, para desenvolver projetos inovadores que mudaram a forma como vemos o mundo: A Convenção Universal de Direitos Autorai, as Reservas da biosfera, os Patrimônio Mundial e o Patrimônio Imaterial.
Sempre dedicada à valorização da educação, ciência e cultura, a UNESCO realizou na semana passada a sua 41ª Conferência Geral. Cerca de trinta chefes de Estado e de Governo participaram neste importante aniversário.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, enviou mensagem por vídeo eleogiando o trabalho dessa organização, “no centro da rede da ONU”, que “traz benefícios tangíveis para as pessoas de todo o mundo”.
Por sua vez, o presidente da Gana, Nana Akufo-Addo, destacou os “óbvios benefícios” da “cooperação cordial” do seu país com a Unesco, nos domínios da educação e da liberdade de imprensa.
A Convenção do Patrimônio Mundial, tratado mais conhecido da Unesco, desde 1972 protege mais de mil sítios culturais ou naturais, presentes em 167 países.
“Depois de 75 anos de existência, o balanço da UNESCO é notável”, principalmente no plano do patrimônio, destaca Chloé Maurel, pesquisadora associada à Sorbonne, especialista nesta instituição e na ONU.
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