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Extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) participaram de uma missão técnica no Zimbábue para promover o fortalecimento institucional da empresa e do Distrito Federal em relação à exportação de flores e outros produtos agrícolas da capital. Com a experiência vivenciada no país africano, um dos maiores exportadores de flores do mundo, a expectativa é capacitar técnicos e produtores, além de orientá-los quanto ao processo de exportação com base nos modelos observados.
A missão foi realizada entre os dias 20 e 24 de junho e faz parte das atividades do acordo de cooperação técnica para o fortalecimento institucional da exportação e importação de flores e produtos rurais no Distrito Federal, firmado entre a Emater-DF e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
A diretora-executiva da Emater-DF, Loisenele Trindade, o coordenador de Floricultura, Carlos Morais, o assessor da área Internacional, Luiz Rocha, e o extensionista Paulo Ricardo, da Gerência de Desenvolvimento Econômico da empresa, participaram da missão e visitaram propriedades de produtores rurais que cultivam e comercializam flores. O grupo também conheceu os projetos destinados a produtores que exportam, bem como todo o processo de exportação, desde a produção até a logística no aeroporto da capital.
“Esse projeto teve início em 2019. Nosso objetivo é aprender um pouco mais sobre o processo de exportação aproveitando a expertise do Zimbábue, que é o terceiro maior exportador de flores do mundo, principalmente de rosas”, afirmou Loiselene Trindade.
“Como no Brasil, pudemos observar a importância da presença da mulher na geração de renda e emprego. Nesta oportunidade de cooperação, também poderemos repassar um pouco do nosso conhecimento na produção. Nessa parceria, quem ganha são os produtores dos dois países”, acrescentou.
Participaram o primeiro-secretário permanente do Ministério das Terras, da Agricultura, Água, Pesca e Desenvolvimento Rural do Zimbábue, John Bascera, e representantes do governo e da iniciativa privada local, além do embaixador do Brasil no Zimbábue, José Augusto Andrade. Essa é uma das primeiras missões da cooperação, que tem prazo de execução de 24 meses.
*Com informações da Emater-DF