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Na sexta-feira (18), o uruguaio Sergio Abreu foi reeleito por consenso, secretário-geral da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), para um novo mandato de três anos, após reunião na sede de Montevidéu.
A renovação da liderança de Abreu aconteceu após a Bolívia retirar a candidatura de seu atual vice-ministro de Comércio Exterior e Integração, Benjamín Blanco, apoiado, entre outros países, pelo México.
Abreu, eleito pelos 13 países membros da Aladi, já foi chanceler entre 1993 e 1995; Ministro da Indústria, Energia e Minas entre 2000 e 2002, e atualmente é senador, cargo que exerce ininterruptamente desde 2005 e que também ocupou entre 1990 e 1993.
Durante a XIX Reunião do Conselho de Ministros, que aconteceu na sexta-feira (18), e contou com a presença dos chanceleres de Brasil, Uruguai e Argentina, bem como vice-ministros e representantes permanentes, Abreu destacou a importância da economia digital, reconhecendo o papel das mulheres no comércio e defendeu também a promoção de “ações concretas” no desenvolvimento sustentável.
Sobre a Aladi
É o maior grupo latino-americano de integração. É formado por treze países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, representando, em conjunto, 20 milhões de quilômetros quadrados e mais de 510 milhões de habitantes (Ver indicadores socioeconômicos).
O Tratado de Montevidéu 1980 (TM80), âmbito jurídico global, constitutivo e regulador da ALADI, foi assinado em 12 de agosto de 1980, estabelecendo os seguintes princípios gerais: pluralismo em matéria política e econômica, convergência progressiva de ações parciais para a criação de um mercado comum latino-americano, flexibilidade, tratamentos diferenciais com base no nível de desenvolvimento dos países-membros e multiplicidade nas formas de concertação de instrumentos comerciais.