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Nesta quarta-feira (26/04), a Embaixada da Bélgica exibiu em primeira mão o documentário “Amazônia, o Coração da Mãe Terra”. O evento contou com a presença dos realizadores, a princesa Esmeralda da Bélgica e Gert-Peter Bruch, fundador da ONG francesa Planète Amazone.
Também estiveram presentes autoridades locais, membros do corpo diplomático e lideranças indígenas que participaram do filme. A data do lançamento em Brasília foi escolhida para coincidir com o Acampamento Terra Livre, possibilitando a participação de lideranças indígenas.
O documentário de 50 minutos mostra a história da demarcação das terras indígenas e as lutas diárias dos povos indígenas no Brasil. Também aborda a pauta do aquecimento global, e a busca pela consolidação do crime de ecocídio no cenário internacional.
São mostradas as trajetórias de cinco lideranças indígenas, de quatro gerações diferentes: cacique Raoni Metuktire, do povo Kayapó, cacique Valdelice Veron, do povo Guarani-Kaiowa, cacique Ninawa, do povo Huni Kui, cacique Kretã, do povo Kaingang e Val Munduruku. do povo Munduruku. Todos eles estão determinados a transformar as políticas nacionais e internacionais que afetam suas terras e seu modo de vida em uma esperança para a humanidade.
Além disso, contribuíram para o filme outras vozes importantes, como o presidente Lula, o ex-presidente da Funai Sydney Possuelo, e Jojo Mehta, cofundador e diretor-executivo da Stop Ecocide International. A obra será lançada oficialmente em novembro deste ano.
Durante a recepção na Embaixada da Bélgica, Raoni Metuktire e Tuyre Kayapo, fizeram um discurso emocionante após a intervenção da Jojo Mehta.
Falando à imprensa, a Princesa Esmeralda da Bélgica disse que o documentário é uma tentativa de fazer com que as pessoas olhem para a Amazônia e a questão indígena. “O objetivo número um é a demarcação das terras indígenas, mas isso é uma decisão do Brasil. Também, existe a necessidade de ajuda e uma aliança com o resto do mundo, e estamos tentando fortalecer essa aliança para agirmos nessa situação.”
