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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse em comunicado no início do ano que voltaria a concentrar seus esforços na política externa e prometeu fazer de 2022 o ano da diplomacia.
“O tratamento hábil das questões diplomáticas e de segurança, além do estabelecimento de uma administração estável são cruciais, pois a situação internacional que nos rodeia se torna cada vez mais difícil e complexa”, disse Kishida em pronunciamento no site oficial do governo.
Ele acrescentou que a forte ênfase em ideais universais, os esforços para resolver questões globais e proteger a vida das pessoas seriam os três princípios orientadores do que ele chamou de “uma diplomacia do realismo para a nova era”.
Ex-ministro das Relações Exteriores, Kishida assumiu o cargo em outubro de 2021 e se orgulha de suas habilidades diplomáticas. Ele já revelou a expectativa de realizar uma reunião de cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o mais cedo possível.
No comunicado de Ano Novo, Kishida também prometeu priorizar o combate à pandemia COVID-19 em maio à nova onda causada pela disseminação da variante ômicron que atinge o Japão. Também irá prosseguir seus esforços para diminuir as lacunas de riqueza e trabalhar com base na economia sustentável, criando um “novo tipo de capitalismo” para o país.
Conforma pesquisa recente, o governo de Kishida tem aprovação de quase dois terços (65%) dos eleitores e o público respalda suas medidas contra o coronavírus, inclusive o fechamento temporário das fronteiras à entrada de estrangeiros.