Getting your Trinity Audio player ready...
|
O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou solidariedade ao povo e ao governo do Equador e repudiou a onda de violência desencadeada por gangues criminosas nas últimas horas em diferentes cidades do país sul-americano.
Através de sua conta oficial na rede social, disse: “Rejeito veementemente a violência desencadeada por gangues criminosas equatorianas que colocam em risco a segurança e a paz de nossa República irmã e expresso, em nome da Venezuela, nossa solidariedade ao povo e ao governo do Equador nesta luta contra o flagelo do crime organizado”.
Nesta linha, o Chefe de Estado venezuelano expressou a sua confiança “na pronta restauração da ordem e na ação oportuna da justiça contra os autores intelectuais e materiais destes atos terroristas inaceitáveis”.
No dia 9 de janeiro, o Presidente equatoriano, Daniel Noboa, declarou um “conflito armado interno” após a tomada de controle de um canal de televisão na cidade de Guayaquil por grupos armados, ação que culminou com a prisão de pelo menos treze criminosos e a libertação de o pessoal da central de televisão, que foi detido no meio da transmissão ao vivo.
A escalada de violência em diversas cidades e províncias do território equatoriano ocorreu após a declaração do Estado de Exceção por 60 dias, com toque de recolher durante a noite e madrugada.
Além disso, o Equador sofreu motins em seis prisões e foram registrados atos violentos em Quito e em várias outras cidades, onde as Forças Armadas intensificaram as operações para restaurar a ordem.
Os relatórios mais recentes sobre a situação estabelecem que pelo menos oito pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em vários ataques armados registados esta terça-feira em vários pontos da cidade costeira de Guayaquil, conforme confirmou o presidente da Câmara daquela cidade, Aquiles Álvarez.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.