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O secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, apresentou ao embaixador britânico no Brasil, Peter Wilson, o Plano de Ação de Manaus (MAP – sigla para o nome em inglês, Manaus Action Plan).
A reunião para apresentação das principais diretrizes do documento ocorreu dia 23 de fevereiro, em Brasília, e é um desdobramento do encontro que o Amazonas teve com o Príncipe Charles, durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia.
O objetivo do encontro, conforme explica o secretário, além de estreitar os laços entre o Amazonas e o Reino Unido, foi apresentar os principais projetos que o estado preparou para a 12ª Reunião Anual da Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), que tem o governador Wilson Lima como atual presidente. O evento ocorrerá de 16 a 18 de março de 2022, no Centro de Convenções Vasco Vasques, zona centro-oeste de Manaus.
“A pedido do governador Wilson Lima foi feito um convite também ao embaixador e à sua equipe para estarem presentes no evento. Há um interesse mútuo no financiamento das agendas que estão sendo estabelecidas na construção do Plano de Ação de Manaus, que é o documento síntese da reunião em Manaus do GCF”, disse o secretário.
MAP
Tradicionalmente, as Reuniões Anuais do GCF resultam em um documento que resume as principais discussões do encontro de governadores. Como diferencial desta edição em Manaus, o Governo do Amazonas propôs um plano de ação que incluísse caminhos práticos para o alcance da sustentabilidade, em harmonia com questões econômicas e sociais.
O MAP é um documento que irá traçar um caminho para a rede do GCF nos próximos anos, concentrando-se em quatro áreas: Conhecimento, Tecnologia e Inovação; Governo e Políticas Públicas; Pessoas e Comunidades; e Finanças e Investimento.
Cada trilha destacará estratégias e soluções ousadas, e o que é necessário para colocá-las em prática, já que a Força-Tarefa do GCF e seus parceiros implementarão o MAP nos próximos anos.
“O MAP vai nos ajudar na busca de soluções para o desenvolvimento sustentável de regiões como a nossa aqui no Amazonas, e na Amazônia, que têm uma riqueza, uma biodiversidade incrível, e ao mesmo tempo precisam lidar com questões complexas como a pobreza que é prevalente nessas áreas”, afirmou.
* Com informações de Agência Amazonas.