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O general aposentado Petr Pavel foi eleito Presidente da Republica Checa, com 57,4% dos votos no segundo turno das eleições do país, ocorrido no sábado (28). O militar de 61 anos comprometeu-se a ser um presidente independente e a “restabelecer a ordem” no seu país.
“Os valores tais como a verdade, a dignidade, o respeito e a humildade ganharam. Estou convencido que estes valores são partilhados por uma grande maioria”, declarou ontem Petr Pavel perante os seus apoiadores no seu primeiro discurso como Presidente eleito. Ele só toma posse em março.
Ele foi um alto funcionário da OTAN, herói da guerra da Bósnia onde se destacou por ter libertado tropas francesas cercadas por combatentes sérvios nos anos 90, Petr Pavel foi membro do partido comunista e agente de informação militar, o que lhe foi bastante apontado pelos adversários.
Pavel entrou na corrida às presidenciais na qualidade de candidato independente, estatuto que promete continuar a ter enquanto chefe de Estado.
Durante a sua campanha, repetiu que “é preciso respeitar regras válidas para todos e que é necessário repor a ordem de forma geral”, um paradigma que promete igualmente aplicar.
Apesar de o cargo de Presidente ser essencialmente honorifico na República Checa, o chefe de Estado tendo apenas como prerrogativas de nomear o primeiro-ministro e o presidente do Banco Central, ele não deixa de ter uma palavra a dizer quanto à política externa do seu país. Petr Pavel já deu a entender quais são as suas opiniões nesta matéria: é favorável à permanência do seu país na União Europeia e na OTAN e também é favorável ao apoio dado à Ucrânia.