Getting your Trinity Audio player ready...
|
Líderes da aliança militar do Ocidente reuniram-se nesta quinta-feira (24) em Bruxelas. Após o encontro, ficou definido que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai incrementar o número de tropas em países ao Leste da aliança, mais especificamente na Eslováquia, Romênia, Bulgária e Hungria.
“Permanecemos unidos e decididos em nossa determinação de nos opormos à agressão russa, ajudar o governo e o povo da Ucrânia e defender a segurança de todos os aliados”, diz o comunicado assinado pelos líderes dos 30 países que formam a aliança.
“Condenamos a invasão da Ucrânia pela Rússia nos termos mais fortes possíveis. Apelamos ao Presidente Putin para que pare imediatamente esta guerra e retire as forças militares da Ucrânia, e exortamos Belarus para encerrar sua cumplicidade, em consonância com a Resolução sobre a Agressão Contra a Ucrânia adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 2 de março de 2022. O ataque russo à Ucrânia ameaça a segurança global. Seu ataque às normas internacionais torna o mundo menos seguro”, continua o documento.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, fez novamente um apelo aos países do Ocidente por uma zona de exclusão aérea, para que aviões russos pudessem ser abatidos durante voos sobre a Ucrânia.
Os líderes da Otan, no entanto, seguem com o entendimento de não intervenção direta.
A nota oficial diz ainda: “Estamos em total solidariedade com o presidente Zelenskyy, o governo da Ucrânia e com os bravos cidadãos ucranianos que estão defendendo sua pátria. Honramos todos os mortos, feridos e deslocados pela agressão da Rússia, bem como suas famílias. Reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas que se estendem até suas águas territoriais. A Ucrânia tem o direito fundamental à autodefesa nos termos da Carta das Nações Unidas”.