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Com o objetivo de buscar caminhos para eliminar a discriminação contra as mulheres indígenas e quilombolas no Brasil, a ONU Mulheres e a Embaixada da Noruega lançaram em 2021 o projeto “Direitos humanos das mulheres indígenas e quilombolas: uma questão de governança!”.
Durante esta semana, representantes das Secretarias de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Maranhão, da ONU Mulheres Brasil e da Embaixada da Noruega participam de uma série de encontros com a sociedade civil e com representantes dos governos dos estados do Maranhão e do Pará para uma missão de monitoramento do projeto. A iniciativa visa contribuir com o fortalecimento de políticas, planos e orçamentos que atendam às necessidades e prioridades dessas mulheres nos estados do Maranhão e Pará e quatro municípios-alvo: Grajaú e Penalva, no Maranhão, e as cidade de Mocajuba e Santa Luzia do Pará, no Pará.
A delegação da ONU Mulheres é composta por María-Noel Vaeza, diretora regional para Américas e Caribe; Anastasia Divinskaya, representante da ONU Mulheres no Brasil; Ana Claudia Pereira, analista de programas; Gabriela Pereira, analista de comunicação; Maria Eduarda Dantas, analista de Direitos Humanos; Cristina Buarque, consultora de governança de gênero do projeto; e Maria Tacianne Araújo, consultora de Meio Ambiente do projeto.
A delegação da Embaixada da Noruega se une à missão nesta quarta-feira (16) com a equipe formada pelo embaixador Odd Magne Ruud; Mads Halfdan Lie, enviado especial para clima e floresta; Kristian Bengtson, coordenador do programa de apoio aos povos indígenas; e Maria Aarre Hånes, estagiária.
A missão iniciou dia 15 na cidade de Penalva, na chamada Baixada Maranhense, quando parte das equipes se reuniram com mulheres quilombolas e com os principais parceiros do projeto no governo local. Em seguida, o grupo seguiu para São Luís para uma série de encontros com representantes da sociedade civil, mulheres indígenas e quilombolas participantes do projeto, e com parceiros da iniciativa no Maranhão e do Pará, para uma troca impressões sobre a implementação e a relevância do projeto para a atual situação política, social, econômica e de direitos humanos.
O encerramento será quinta-feira (17) no Quilombo da Liberdade, com a apresentação de relatos de mulheres participantes das oficinas promovidas pela ONU Mulheres nos municípios parceiros, sobre os impactos da iniciativa.
* Com informações de ASCOM PMP.