Na 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, a Representante Permanente da Missão da de Angola junto à ONU, embaixadora Maria de Jesus dos Reis Ferreira, falou em nome da CPLP, na qualidade de presidente do grupo de Estados-membros em Nova Iorque. Ela apresentou o documento A/77/L.14 com os termos acordados.
Na ocasião, a diplomata reforçou que a CPLP é um espaço unido pelo uso comum da língua portuguesa e dá primazia à paz, à democracia e ao Estado de direito, ao respeito pelos direitos humanos, à justiça social e aos laços culturais.
A resolução destaca a língua portuguesa é usada por mais de 300 milhões de pessoas em quatro continentes. O projeto destaca a relevância da língua portuguesa nas relações internacionais e registra o compromisso político da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em promover a língua portuguesa em organizações internacionais e regionais, incluindo as Nações Unidas e suas agências especializadas, fundos e programas.
Segundo a diplomata angolana, o documento apresenta os resultados da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa realizada em Luanda, em 2021, subordinada ao tema “Construção e Reforço de um Futuro Comum e Sustentável”.
“A Comunidade comprometeu-se a continuar a promover o diálogo político, trocar experiências e cooperar para fortalecer o compromisso e a parceria para a promoção e implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável nos Estados-membros da Comunidade, tendo em conta o reforço da solidariedade partilhada, centrada nas necessidades das mais pessoas vulneráveis”, salientou.
A Assembleia-Geral reconheceu, entre outros pontos, “a contribuição dos membros da CPLP para a paz e segurança internacionais enquanto serviram como membros não permanentes do Conselho de Segurança, bem como na Comissão de Consolidação da Paz e suas configurações específicas de cada país”.
A CPLP é formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
* Com informações de Jornal de Angola
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