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A Organização Mundial da Saúde, OMS, fechou um acordo de cooperação com a comunidade dos países de língua inglesa, Commonwealth, para lidar com questões urgentes de saúde pública.
O lusófono Moçambique está no grupo de 54 Estados-membros, concentrando cerca de 30% da população global. Angola e Timor-Leste demonstraram interesse em fazer parte da comunidade.
Malária
Temas como resposta à Covid -19, equidade de vacinas, avanço da cobertura universal de saúde e resiliência do setor são cobertos pelo Memorando de Entendimento assinado pelo Secretariado da Commonwealth e a agência da ONU.
A intervenção para acelerar o combate a doenças evitáveis destaca ainda a malária e o câncer colo uterino.

Em relação à inclusão durante a pandemia, um dos principais pontos é atuar diante da “ameaça significativa para a saúde pública, especialmente com a disseminação de novas variantes altamente contagiosas”.
Até janeiro, mais de 77 milhões de casos de Covid-19 foram relatados na Commonwealth. Milhões de novos casos são notificados por dia na comunidade com 42% dos cidadãos totalmente vacinados.
Disparidade
De acordo com a OMS, a desigualdade no grupo de nações se revela em terras africanas, onde a imunização chegou a 23%. Nas Américas, a média chega a 43% , enquanto nos afiliados do Pacífico Ocidental ronda 56%.
A agência da ONU ressalta que esses dados refletem a tendência global das economias de “rendas alta e média-alta adquirirem e administrarem uma proporção significativa do número total de vacinas”.
