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Na terça-feira (30), a República Islâmica do Irã empossou o novo presidente do país, Masoud Pezeshkian, que obteve mais de 16 milhões de votos durante o segundo turno das eleições iranianas.
Na cerimônia de posse realizada no Parlamento de Terã, o político reformista jurou que “como presidente, diante do Alcorão Sagrado e do povo do Irã, juro por Deus Todo-Poderoso ser o guardião da religião oficial, do sistema da República Islâmica e da constituição do país”.
O cirurgião cardíaco prometeu que a sua administração continuará tentando remover as sanções econômicas impostas pelo Ocidente devido ao programa nuclear da cidade. As sanções atingiram as exportações petrolíferas vitais do país, bloquearam transações nas redes bancárias internacionais, aumentando a inflação, que chega perto de 40%. O dólar, que está a ser negociado por 584.000 riais iranianos, representa uma queda dramática para a moeda do país.
Otimista com o futuro frente à Presidência, Pezeshkian disse que, entre as prioridades de seu mandato, está a normalização das relações econômicas com o mundo, “um direito inalienável do Irã”.
Pezeshkian deixou claro no seu discurso que o Irã apoia os palestinos no atual conflito com Israel. “O Irã exige um mundo onde os sonhos de nenhuma criança palestina sejam enterrados sob os escombros da sua casa”, disse ele. “Buscamos um mundo onde o orgulhoso povo da Palestina seja libertado da ocupação, da opressão, da prisão e do genocídio.”
A cerimônia de tomada de posse de Pezeshkian contou com a presença de representantes de mais de 70 países, entre eles, o Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin.