Chefes de Estado e representantes de mais de 190 estaão reunidos em Glasgow, na Escócia, até dia 12 de novembro para discutirem os compromissos firmados para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e frear o aquecimento global.
A 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) é realizada em meioa ao alerta de pesquisadores e ambientalistas sobre as necessidade de metas mais ambiciosas para evitar consequências mais extremas das mudanças climáticas.
Em transmissão ao vivo por videoconferência desde Brasília, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou que o país pretende reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 50% até 2030. Anteriormente, a estimativa era de 43%.
“Nesse momento os olhos do mundo estão voltados para soluções, soluções inovadoras que proporcionem avanços econômicos, com crescimento verde. E o Brasil é parte dessa solução”, explicou o ministro, reforçando o discrurso virtual do presidente da República, Jair Bolsonaro, que o antecedeu no pronunciamento de abertura da COP26.
De acordo com ele, no último trimestre o Brasil registrou queda de 14% no desmatamento ilegal em relação ao ano passado. O resultado foi alcançado com o trabalho integrado dos ministérios da Justiça e da Defesa e do Meio Ambiente, informou o ministro.
“Apresentamos hoje uma nova meta climática, mais ambiciosa, passando de 43% para 50% até 2030; e de neutralidade de carbono até 2050, que será formalizada durante a COP26”, afirmou o Leite. “Reforço nossos compromissos com a geração de uma economia neutra em emissões de gases de efeito estufa, mas ao mesmo tempo garantindo geração de empregos e renda”, completou.
Além disso, o ministro assegurou que o Brasil realizou encontros bilaterais prévios com mais de 60 países e que foi repsonsável por “dezenas de reuniões técnicas”, servindo como articulador na busca por diálogo e pontos de convergência. “Essa Conferência das Partes é especial, e devemos juntos fazer uma transição do debate das mudanças climáticas para a criação emprego verde; de apontar fragilidades ambientais dos outros para ações globais colaborativas, rumo ao futuro melhor para todos.”
Bolsonaro está na Itália, onde participou de reunião do G20 no final de semana e não se encontrará com os líderes na COP26. Segundo o vice Hamilton Mourão, a decisão foi tomada para evitar críticas.
* Com informações de Agência Brasil
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