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Antes de discursar aos embaixadores, o Papa Francisco recebeu a saudação do Decano do Corpo Diplomático credenciado junto à Santa Sé, Georgios Poulides, representante do Chipre. Ele é o membro mais antigo do colegiado. No início da tradicional audiência com o corpo diplomático, realizada nesta segunda-feira, 8, Poulides abordou especialmente a necessidade de reflexões comuns a todos.
O Decano recordou todas as pessoas que estão sofrendo por causa de guerras e conflitos no mundo. Ele reconheceu que a “3ª Guerra Mundial aos pedaços”, citada frequentemente pelo Pontífice, “é uma realidade cada vez mais evidente diante de nossos olhos consternados e de nossas mãos impotentes”.
Neste sentido, recordou o pedido feito a eles por Francisco de que sejam “artesãos da paz”, a serviço dos povos e do bem comum. Para isso, destacou a “diplomacia do diálogo, capaz de buscar o que une e afastar o que divide”.
Poulides agradeceu ao Pontífice por sugerir caminhos para resolver os muitos problemas do mundo contemporâneo e os animar no enfrentamento aos “desafios do amanhã”. Ele também lembrou os apelos do Santo Padre por respostas comuns e multilaterais, considerando as “crises humanitárias, climáticas, econômicas e de guerra”.
Da mesma forma, o embaixador destacou a necessidade de “um diálogo intergeracional” levando em conta o passado e incentivando o encontro entre jovens e idosos. “Só assim há esperança de gerar uma boa política”, que possa corrigir os desequilíbrios econômicos e investir no futuro, concluiu.
Fonte: Da Redação do Canção Nova, com Vatican News.