Getting your Trinity Audio player ready...
|
O Plano Nossa Amazônia foi apresentado durante a 6ª reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O Plano tem propostas de ação do Governo Federal em áreas como fortalecimento da estrutura de fiscalização e bioeconomia. A reunião do conselho, que é presidido por Mourão, ocorreu nesta terça-feira (24).
O vice-presidente também anunciou a prorrogação da Operação Samaúma que prevê a presença da Forças Armadas na região da Amazônia Legal para combater crimes ambientais.
O Plano Nossa Amazônia tem propostas do governo de priorização e convergência de ações para a Amazônia em cinco eixos. São eles:
– Efetividade no combate aos ilícitos ambientais e fundiários;
– Incentivo a inovação tecnológica e a bioeconomia na região;
– Ordenamento territorial para resolver a questão fundiária;
– Fontes de financiamento nacional e internacional, público e privado; e
– Integração de sistemas e apoio à tomada de decisão.
“O Plano pega todas as ações que consideramos que são sinérgicas e eficientes para operarmos nos três vetores que são fundamentais na Amazônia: a preservação, a proteção e, principalmente, o desenvolvimento. Ele integra todas as ações dos diferentes ministérios. Ele é transversal porque não há ações isoladas”, explicou o presidente do Conselho.
Expedição na Amazônia
Também foi tratada na reunião a viagem organizada pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal com embaixadores de vários países para Amazônia Oriental, prevista para ocorrer entre os dias 8 e 10 de setembro.
“No ano passado, levamos embaixadores à Amazônia Ocidental, em grande parte, 95% é área preservada. Agora, vamos levar à Amazônia Oriental, onde se encontram realmente os maiores problemas. Vamos pretender mostrar um projeto de mineração correto e uma área que não está correta para que eles vejam”, explicou.
Além dos projetos de mineração, haverá visitas a duas madeireiras em Santarém (PA): “uma, a que está OK, e a madeireira que não está OK”. Também haverá visitas a institutos de pesquisa e inovação em Belém (PA). “Eles [embaixadores] vão ter condições de avaliar efetivamente,olhando o terreno, o que acontece ou deixa de acontecer”, assegurou o general.
A ideia é levar os embaixadores para conhecerem a realidade local e o trabalho do Governo Federal na região Amazônica. No ano passado, a viagem levou embaixadores para a Amazônia Ocidental. Não foi anunciado ainda quais diplomatas acompanharão o vice-presidente. Em novembro de 2020 foi realizada uma expedição similar, quando foi anunciada a participação dos chefes das missões diplomáticas de África do Sul, Alemanha, Canadá, Colômbia, Espanha, França, Peru, Portugal, Reino Unido e Suécia.
* As informações são do Governo do Brasil.