Getting your Trinity Audio player ready...
|
O ministro das Cidades, Jader Filho, se reuniu nesta semana com o Embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, para discutir a importância da pauta urbana na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, em novembro deste ano. O encontro reforçou o compromisso do Brasil com o chamado “federalismo climático”, destacando o papel essencial de estados e municípios na adaptação às mudanças climáticas.
Entre as principais propostas apresentadas pelo Ministério das Cidades está a criação de um espaço exclusivo dentro da COP30 para debater questões urbanas: o Pavilhão das Cidades. A ideia é garantir que temas como infraestrutura resiliente, adaptação climática e descarbonização de edificações tenham um espaço prioritário dentro da programação do evento.
O ministro Jader Filho também defendeu que dois dias da conferência sejam dedicados especificamente ao tema urbano, abordando os desafios da adaptação das cidades às mudanças climáticas e a descarbonização do setor da construção civil. Essa proposta está alinhada com a Carta de Chaillot, documento internacional que orienta políticas para cidades sustentáveis e resilientes.
Além disso, o Brasil sediará uma reunião ministerial específica para discutir políticas de urbanização e desenvolvimento sustentável. O encontro contará com a participação de ministros de outros países, incluindo representantes do Quênia, da França e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
“A realidade é que as pessoas vivem nas cidades, e é nelas que as mudanças climáticas têm impactos mais diretos. Precisamos fortalecer as políticas públicas locais para que estados e municípios estejam preparados para os desafios do futuro”, afirmou o ministro Jader Filho.
A presença ativa do Ministério das Cidades na COP30 reforça o protagonismo do Brasil na construção de soluções urbanas para o enfrentamento da crise climática. Com a capital paraense no centro das discussões globais, o país busca consolidar um modelo de governança climática que envolva todos os níveis de governo e traga impactos reais para a população.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades.