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A primeira-ministra de centro-esquerda da Dinamarca, Mette Frederiksen, ficou com a maioria dos votos nas eleições parlamentares do país, mas acredita-se que poderá ter dificuldades para formar uma coalizão governamental.
O bloco de esquerda liderado pelo partido social-democrata de Frederiksen teve 28% dos votos e reuniu os 90 assentos necessários para a maioria, após uma eleição difícil nessa terça-feira (1). Ela precisará do apoio dos moderados e até da direita, o que pode não ser uma tarefa fácil.
Os social-democratas foram às urnas para formar um governo amplo. O resultado manteve a atual primeira-ministra no cargo. Ela precisou convocar eleições antecipadas quando seu governo foi ameaçado com um voto de desconfiança no Parlamento, inclusive por legendas que compunham a base do governo.
Frederiksen enfatizou sua resposta incisiva à pandemia de Covid-19 durante a campanha, que foi dominada por questões como o clima, a inflação e a possível reforma do sistema de saúde. Em 2019, aos 40 anos, ela tornou-se a chefe de governo mais jovem da história da Dinamarca e agora terá mais quatro anos à frente do país escandinavo.
Pelo menos 14 partidos tentaram entrar no Parlamento e 12 conseguiram assentos, resultando em uma das cenas políticas mais divididas da Europa. O legislativo dinamarquês é formado por 179 assentou no Parlamento, com quatro representantes reservados aos territórios autônomos: Groenlândia e Ilhas Faroe.
* Com informações das agências.