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A Embaixada de Israel que enviou três máquinas de filtragem para ajudar os municípios afetados pelas chuvas no último mês. Os equipamentos foram entregues pelo embaixador de Israel, Daniel Zohar Zonshine, acompanhado por Ari Fisher, responsável pela área de Agricultura na Embaixada, nesta quarta-feira (19) na sede da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), empresa vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS).
A comitiva foi recebida pelo, superintendente de Infraestrutura Hídrica da SIHS, José Olímpio de Morais e pelo presidente da CERB, Antônio Matos.
Os equipamentos não precisam de energia elétrica e são operados por uma manivela. A água superficial poluída de um rio é retirada e purificada até 500 litros por hora, beneficiando, assim, cerca de 300 a 400 pessoas, com água potável.
O embaixador disse que o objetivo é compartilhar os avanços tecnológicos israelenses no domínio da purificação de água com o governo do Estado da Bahia para ajudar a população dos municípios afetados pelas enchentes “Com tecnologia israelense simples e barata, podemos ajudar essas comunidades que estão sem água potável”, salientou.
“Ficamos gratos com a doação desses aparelhos de filtragem, eles vão beneficiar comunidades dispersas, onde a água é um recurso valioso para sua sobrevivência e o abastecimento é feito de forma bastante precária por conta das chuvas”, destacou o superintendente de Infraestrutura Hídrica da SIHS, José Olimpio Morais.
O presidente da CERB, Antônio Matos, agradeceu pelos equipamentos e ressaltou a importância da reutilização e dessalinização na solução dos desafios para fornecer água potável às comunidades que não tem acesso a esse precioso líquido. Antônio Matos lembrou que a CERB foi a primeira empresa a instalar um sistema de abastecimento de água com dessalinizador no Nordeste brasileiro.
De acordo com as informações fornecidas pela Embaixada de Israel, os aparelhos desenvolvidos por técnicos israelenses e oferecidos ao Governo do Estado foram projetados para tratar águas superficiais por meio de um processo exclusivo de separação por membranas, garantindo a produção de água de alta qualidade na mais rigorosa faixa de ultrafiltração. A tecnologia desenvolvida consiste em formar uma barreira filtrante real e quase absoluta para os mais diversos poluentes presentes como residuais nas águas superficiais. Esse tipo de equipamento israelense já foi utilizado em outros países como Equador em 2016, após um terremoto e na República dos Camarões, Região Central da África, para combater uma epidemia de cólera.