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A cerimônia de encerramento do “Amazônia in Loco”, na noite desta quinta-feira, 11, em Belém (PA), contou com a participação o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. O evento foi promovido pela Eurocâmaras, a Câmara de Comércio da Finlândia e a Câmara Oficial Espanhola de Comércio, e discutiu soluções para o crescimento sustentável da Amazônia.
Ao longo dos dois dias do evento, que começou na quarta-feira, vários diplomatas e políticos brasileiros e extrangeiros tiveram a oportunidade de falar sobre de suas expectativas a respeito da conservação da Amazônia, como Ignácio Ybañes, Embaixador da União Europeia, Feranando Casas, da Espaanha e Odd Magne, da Noruega, além de Ville Skinnari, Ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e Comércio Exterior da Finlândia.
Metas de preservação
Na fala de encerramento do Amazônia in Loco, Mourão falou das medidas do Governo Federal para zerar o desmatamento ilegal na região. Também afirmou que a valorização de um modelo de desenvolvimento sustentável em todos os estados amazônicos deverá aumentar a oferta de empregos e oportunidades para os seus moradores.
O vice-presidente, que é o responsável pela coordenação do Conselho Nacional da Amazônia Legal, lembrou que depois das turbulências econômicas mundiais decorrentes da pandemia de Covid-19 a atenção do planeta se volta para a preservação do meio-ambiente e a valorização da vida. “Com a economia mundial abalada, o aquecimento da inflação em vários países e o mercado de trabalho reduzido é preciso observar a preservação como uma fonte de novos ativos ambientais capazes de gerarem oportunidades e renda para a população da Amazônia”, ressaltou o general.
“É preciso que haja uma redução nos próximos 30 anos dos gases de efeito estufa, notadamente o CO2 e o Metano, no sentido que a gente consiga manter o nosso planeta saudável para passarmos para as próximas gerações”, salientou o general, que parabenizou a Eurocâmara e a União Europeia por apoiarem um evento que se propõe da debater novas alternativas de empreendimentos na região.
“O Amazônia In Loco tem um nome adequado porque o lugar para se debater os problemas e soluções para a Amazônia é na Amazônia. Nós temos que discutir as propostas com os governos dos estados que compõem essa região. A Amazônia brasileira corresponde a 60% do nosso território, onde a maioria dos lugares só se chega de barco ou de avião e uma parcela enorme da sociedade brasileira desconhece essa realidade amazônica. Temos que ter a consciência de que essa região tem um enorme vazio demográfico, mas que enseja uma quantidade incalculável de riquezas que terá que ser preservada, protegida e desenvolvida dentro dos ditames do Século XXI. Esse é o grande desafio que nós temos”, destacou.