Com o atual governo entrando em suas últimas semanas antes do recesso parlamentar, ainda restam 15 indicações para cargos diplomáticos estão pendentes. Por isso, o presidente Jair Bolsonaro tem pedido aos senadores aliados que acelerem as sabatinas e votações. A expectativa é que todos os indicados sejam aprovados até o final de novembro.
A Comissão de Relações Exteriores deve ouvir essa semana os candidatos para preencher postos brasileiros junto às organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e para a Alimentação e a Agricultura (FAO). As cinco embaixadas que devem conhecer seus futuros líderes são: Tunísia, Mauritânia, Guiné Equatorial, Sudão e Jordânia.
Porém, há uma lista de pendências que não tem data definida para as sabatinas. Fazem parte dela Hélio Vitor Ramos Filho, atual Embaixador na Itália, indicado para ser o novo embaixador do Brasil na Argentina, Quem deve substituí-lo em Roma é o atual Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores, Fernando Simas Magalhães.
Gustavo Martins Nogueira é o nome para assumir o posto de embaixador do Brasil na República Unida da Tanzânia e, cumulativamente, na União das Comores e na República de Seicheles. Miguel Griesbach de Pereira Franco deve ser o novo embaixador do Brasil na República da Turquia.
Já Reinaldo José de Almeida Salgado foi indicado para liderar a embaixada na Holanda no lugar de Paulo Roberto Caminha de Castilhos França, que deve ir para a Grécia.
Atual chefe de gabinete do ministro das Relações Exteriores, Achilles Emilio Zaluar Neto foi indicado para assumir o posto na Santa Sé e Ordem de Malta.
Além dos ocupantes para cargos diplomáticos, existem acordos internacionais que o Brasil firmou com outros países ou organizações que precisam passar pelo Legislativo para serem ratificados. Um dos projetos é bastante antigo: o texto de emendas à Convenção Internacional sobre Medida de Tonelagem de Navios, de 1969, assinado em Londres, em 4 de dezembro de 2013.
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