Getting your Trinity Audio player ready...
|
A segunda semana da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP27, abre com foco no Gênero e na Água.
Com eventos paralelos e apresentações no Pavilhão do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, os atos enfatizam parcerias para mobilizar finanças do clima para florestas.
Líderes
O tema será abordado em vários ângulos, com destaque para a questão dos indígenas, o vínculo com o Acordo de Paris e as possibilidades para mulheres líderes.
Na terça-feira, haverá um evento organizado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, Unfccc, e a Organização Internacional do Trabalho, OIT, com o título “Avançando Contribuições Nacionalmente Determinadas: Sinais de Progresso”.
No local, que reuniu mais de 33.449 participantes, um outro encontro destacou a energia nuclear. A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, apresentou um pavilhão exibindo a nova Iniciativa Átomos para Emissão Líquida Zero.
Na ocasião, o diretor da Aiea, Rafael Mariano Grossi, disse que “cada vez que mais Estados com pouca ou nenhuma experiência nuclear procuram orientação sobre como cumprir suas metas climáticas” utilizando este tipo de energia. Ele destacou que a iniciativa deve “apoiar e garantir que ninguém seja deixado para trás em soluções climáticas”.
Acessibilidade, Resiliência e Segurança
Neste tópico, a agência promoveu o painel sobre Acessibilidade, Resiliência e Segurança do Fornecimento de Energia.
Grossi ressaltou a força da energia nuclear e o papel de áreas como ciência e tecnologia como integrantes “de uma solução, tanto para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, quanto para se adaptar aos impactos das mudanças climáticas”.
Com mais de 40 eventos previstos para o pavilhão, Rafael Mariano Grossi disse que todos sabem a dificuldade gerada pelos desafios das mudanças climáticas.
Para ele, a presença da energia nuclear no evento demonstra haver um lugar na mesa para o tema na solução para que haja uma matriz energética descarbonizada no mundo.
Em atuação com parceiros internacionais, a agência evidencia as possibilidades da ciência e tecnologia nuclear e como estes setores integram as ações em favor do clima.