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O Marrocos foi apresentado na 33ª Sessão da Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a África, em Rabat, como um modelo regional líder na transformação dos sistemas agroalimentares. A afirmação foi feita pelo diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, segundo notícia publicada na agência de notícias oficial marroquina Maghreb Arabe Presse (MAP).
O diretor-geral falou na abertura da sessão nesta quinta-feira (18). Segundo ele, ao centrar-se na modernização e na diversificação agrícola, o Marrocos conseguiu progressos significativos no setor. Ele citou o investimento em sistemas de irrigação do país, o cultivo em estufas, a aquicultura, aumento da produção de frutas e vegetais, e a modernização da produção de azeite para se transformar em um dos principais produtores mundiais.
Ao mesmo tempo, ele disse que há potencial extraordinário na juventude africana e que a transformação dos sistemas agroalimentares do continente requer parcerias estratégicas, maior investimento e aproveitamento do poder das tecnologias digitais para aumentar a eficiência e a produtividade da agricultura.
Marrocos: estratégias
Autoridades marroquinas também falaram no encontro e contaram de iniciativas que o país vem adotando para fazer a agricultura local avançar. O ministro da Agricultura, Pescas, Desenvolvimento Rural, Águas e Florestas, Mohamed Sadiki, destacou a experiência de Marrocos com o setor para uma segurança alimentar sustentável.
Ele lembrou que o país implementou o “Plano Verde” em 2008, o que lançou bases para uma agricultura que promova segurança e soberania alimentar. Já em 2020 foi concebida a estratégia “Geração Verde”, com base nas lições do Plano Verde e com o objetivo de colocar o ser humano no centro da estratégia agrícola do país.