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Amanhã (27), em Brasília, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública assinarão um Acordo de Cooperação Técnica.
A parceria tem como objetivo promover a colaboração e a cooperação no desenvolvimento, execução e gestão de ações técnico-científicas voltadas à temática de migração e refúgio e suas populações. Na prática, se dará por meio de projetos e cursos que serão operacionalizados pelas equipes da Coordenação-Geral do Conare (CG-Conare) – órgão colegiado, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que delibera sobre as solicitações de reconhecimento da condição de refugiado no Brasil -, e da FAMBRAS.
“Desde a sua fundação em 1979, a FAMBRAS apoiou imigrantes e refugiados das mais diferentes formas”, recorda o presidente da entidade, Mohamed Zoghbi. “De cursos de capacitação a ações solidárias com a oferta de serviços de saúde e de cidadania, essas pessoas sempre foram contempladas com os nossos projetos”.
De acordo com o relatório “Refúgio em Números 2024”, no ano de 2023, o Brasil recebeu 58.628 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado, pessoas de 150 países diferentes. Foram 8.273 solicitações a mais em comparação com o ano de 2022, quando o país recebeu 50.355 pedidos desta natureza.
A maior parte dos solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado no Brasil eram venezuelanos (50,3%). Em seguida vieram os cubanos (19,6%) e angolanos (6,7%). Em praticamente todos os grupos de idade, o número de homens superou o de mulheres solicitantes, exceto entre as pessoas com 60 anos ou mais.
Sobre a FAMBRAS
Fundada em 1979, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS é uma referência em se tratando do Islam no Brasil – uma religião que conta com 1,9 bilhão de fiéis no mundo de acordo com dados do Instituto Pew Research Center.
A FAMBRAS atua nos âmbitos religioso, social, cultural, econômico e diplomático por meio de projetos educacionais, culturais e assistenciais – tanto em benefício dos muçulmanos como de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Outra missão é combater o preconceito aos muçulmanos por meio da informação.
Fonte: FAMBRAS.