Os Estados Unidos e o Japão assinaram um acordo em matéria de defesa, face às ameaças crescentes da China e da Coeria do Norte. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os EUA e o Japão estão conscientes dos desafios estratégicos que representam a China no contexto mundial.
Os responsáveis americanos e japoneses assinaram um acordo em matéria de Defesa terrestre, face às ameaças crescentes da China e da Coreia do Norte. O secretário de Estado norte-americano disse que os EUA e o Japão estão conscientes dos desafios estratégicos que representam a China no contexto mundial.
Antony Blinken assegurou que os Estados Unidos “receberam calorosamente” a nova política de defesa japonesa, acrescentado que o acordo de segurança e defesa entre os dois países também se aplica ao espaço.
No passado mês de Dezembro, o Japão afastou-se da tradição pacifista e aprovou uma política de defesa mais musculada. A principal novidade, incluída na nova Estratégia de Segurança Nacional, é a aquisição de armamento para ações de contra-ataque com capacidade de destruir locais de lançamento de mísseis inimigos e outros alvos militares.
O ministro da Defesa Lloyd Austin informou ainda que os Estados Unidos vão implementar uma nova unidade móvel de fuzileiros navais na ilha de Okinawa, no sul do Japão e estrategicamente perto de Taiwan, para reforçar a defesa do país.
Mais da metade dos cerca de 50.000 soldados americanos presentes no arquipélago estão estacionados na ilha de Okinawa.
Já o ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Yoshimasa Hayashi, disse que os Estados Unidos e o Japão têm, juntos, “a visão de uma aliança modernizada para assumir a posição que permite vencer na nova era de competição estratégica”.
Esta quinta-feira, 12 de Janeiro, o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros emitiu um comunicado alertando para a cooperação militar dos Estados Unidos e do Japão, referindo que os países “devem garantir que este acordo não prejudica os interesses de terceiros ou a paz e a estabilidade regional”.
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