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A convite da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), Damares Alves, o Diplomacia Business participou da entrega do selo da 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, ontem, 14, em Brasília. O Diplomacia foi representado pela jornalista Súsan Faria. A solenidade se realizou no auditório do bloco A da Esplanada dos Ministérios. Um total de 65 empresas receberam o prêmio, entre elas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Damares Alves disse que a próxima edição do prêmio será lançada na Ilha do Marajó, no Pará.
A ministra falou das dificuldades na região do Marajó. Disse que em algumas localidades da ilha quando uma mulher está com dor de dente, precisa andar a pé durante quatro horas até chegar a um barco e fazer viagem de 18h para tentar achar um dentista. Diante das dificuldades, às vezes, essas pessoas preferem esquentar uma faca e arrancar o dente elas próprias para se livrarem da dor. Destacou o abandono de mulheres, em um país tão plural e disse que, além de trabalho, quer levar a elas paixão, afeto e ternura.
O presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, afirmou que o banco terá três agências na Ilha do Marajó. Destacou que a instituição possui hoje 12 vice-presidentes, dos quais, três do sexo feminino. Já o presidente do Banco do Brasil, Fausto Andrade, informou que hoje o BB tem uma vice-presidente, Ana Paula Teixeira, e que dos 87 mil funcionários da instituição, 42 mil são mulheres; e dos 36 mil cargos comissionados, 12 mil são ocupados por mulheres.
Objetivos – O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do MDH incentiva a busca de relações de trabalho mais igualitárias, entre homens e mulheres. Destina-se a empresas de médio e grande porte, públicas e privadas. Ao aderir ao programa, de forma voluntária, a empresa apresenta um Plano de Ação explicitando como vai desenvolver as ações de equidade de gênero e raça, de forma transversal e interseccional, dentro da organização. As que executam ações de maneira satisfatória ganham o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.
A orquestra Reciclando Sons, parte do projeto de mesmo nome que ensina música instrumental para jovens da Estrutural (região de população carente de Brasília), abriu a solenidade de entrega do Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, executando músicas clássicas e o Hino Nacional. A executiva Francesca Giobbi, da plataforma digital FreedomeE.com, parceira da Diplomacia Business, prestigiou o evento, que teve cerca de 90 participantes, todos usando máscara faciais, e com distanciamento entre uma e outra cadeira. A gerente de projetos da ONU, Vanessa Gomes Sampaio; e o diretor da Organização Internacional do Trabalho, Martin Hahn, participaram virtualmente, deixando suas mensagens em telão no auditório.
Na mesa, além da ministra Damares Alves, estiveram presentes as deputadas federais Rosângela Gomes (Republicanos-RJ) e Celina Leão (Progressistas-DF); o secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Paulo Roberto; a secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto; o presidente do Banco do Brasil, Fausto Andrade; o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães; e o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Além dos premiados com o selo do Programa, a solenidade foi prestigiada por várias parlamentares mulheres, autoridades, jornalistas e dirigentes de empresas públicas e privadas.
Objetivos do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça:
- Contribuir para eliminar todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego;
- Conscientizar e incentivar empregadores (as) em relação às práticas de gestão de pessoas e de cultura organizacional que promovam a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens dentro das organizações;
- Reconhecer publicamente o compromisso das organizações com a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho;
- Promover a rede Pró-Equidade de Gênero e Raça;
- Disponibilizar e divulgar um banco de práticas de igualdade entre mulheres e homens e raça no âmbito da gestão de pessoas e da cultura organizacional no mundo do trabalho.
Critérios de participação:
As empresas participantes devem ter o seguinte perfil:
- Podem ser públicas e privadas (médias e grandes), com personalidade jurídica própria
- Devem estar em dia com as obrigações trabalhistas.
- Não ter sofrido denúncias de trabalho escravo.
- Não ter denúncias não apuradas de abuso e discriminação
Veja aqui a relação dos premiados:


