O rastreamento das origens da COVID-19 é uma questão científica que requer a colaboração de cientistas de todo o mundo, esforços e cooperação conjunta de governos e pessoas de todos os países, manifestou Feng Tie, embaixador chinês na Dinamarca.
Feng fez as observações em um artigo publicado nesta quarta-feira no site do The Copenhagen Post, após o canal de televisão dinamarquês TV2 ter transmitido um documentário sobre o rastreamento das origens.
“Este documentário, cheio de suposições ilusórias e inferências vagas, não se baseia em fatos, mas em pressuposto e visa difamar a China e politizar a questão do estudo das origens através de enganar o público”, disse o embaixador chinês no artigo.
Dando grande importância ao estudo sobre as origens do vírus, a China havia participado ativamente da cooperação global com uma atitude aberta e baseada na ciência, e tem apoiado e coordenado firmemente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), disse ele.
O relatório conjunto OMS-China “foi provado ser um valioso relatório de referência que pode se sustentar ao teste da ciência e da história”, indicou o embaixador. “Qualquer tentativa de reverter ou distorcer as conclusões do relatório conjunto de pesquisa é resultado de manipulação política e desrespeito à ciência e aos cientistas de todo o mundo”.
Enquanto isso, o artigo observou que Peter Ben Embarek, chefe da missão de rastreamento das origens da OMS na China, declarou que a mídia relevante distorceu suas opiniões ao publicar na internet suas palavras fora do contexto.
Embarek “sempre defendeu o relatório da missão conjunta OMS-China sobre o estudo das origens”, afirmou o artigo.