Por ocasião da visita da Embaixadora de Cooperação Cultural Internacional, Dewi van de Weers, e dos Diretores de Museus dos Países Baixos, o Embaixador do Reino dos Países Baixos no Brasil, André Driessen, realizou, na terça-feira (3), uma recepção cultural que contou com uma apresentação musical do grupo Chorodelas. O evento aconteceu na Residência Oficial em Brasília.
Durante seu discurso, o Embaixador neerlandês contou que sua residência foi projetada pelo arquiteto paulista Enrique Miguel e construída sob a supervisão de um empreiteiro holandês, chamado Best. Além disso, disse que seu maravilhoso jardim foi inspirado nos desejos e recomendações do primeiro embaixador dos Países Baixos, Carlos Vonufurt, que era botânico.
Após agradecer a presença na festividade, Driessen disse que a visita de seus conterrâneos e do evento cultural representam uma constatação ao Brasil “para ver como podemos desenvolver e expandir ainda mais a cooperação cultural entre nossos dois países. Hoje nos reunimos aqui para sublinhar a importância da cultura e do património na nossa cooperação com o Brasil”.
Prosseguiu afirmando que “em um sentido mais amplo, a cultura é essencial para a nossa sociedade, além de ser um investimento em nosso povo. Ao conectar, inspirar e incentivar, o poder da arte e da cultura une as pessoas, desafia e muitas vezes oferece novas perspectivas”. Segundo o diplomata, a Holanda e o Brasil são famosos pela sua criatividade e trabalhar juntos no campo da arte fortalece a cooperação internacional e inspira novos artistas.
Falou um pouco também sobre os eventos culturais realizados entre os países, reforçando que “os Países Baixos fortalecerão ainda mais a interação cultural, entre outros, conectando instituições e artistas, desenvolvendo talentos e promovendo novas iniciativas”.
Planejando o aniversário de 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Países Baixos, Driessen afirmou que visa fortalecer o intercâmbio cultural internacional e o corporativismo, uma vez que são vetores que ajudam a conectar-nos com outras culturas, melhora a compreensão e alimenta com novas percepções.
Em sua primeira visita ao Brasil, a Embaixadora de Cooperação Cultural Internacional, Dewi van de Weers, falou brevemente sobre o que já conheceu no país, destacando as excelentes reuniões que teve no Rio de Janeiro, sobre o futuro dos museus, em Brasília e que terá em São Paulo.
“O objetivo da nossa política cultural é realmente ver onde podemos estabelecer juntos uma colaboração de longo prazo e como podemos trocar experiências entre criadores holandeses e brasileiros”, disse.
Em sua primeira visita ao Brasil, falou brevemente sobre o que já conheceu no país, destacando as excelentes reuniões que teve no Rio de Janeiro sobre o futuro dos museus, em Brasília e que terá em São Paulo. “O objetivo da nossa política cultural é realmente ver onde podemos estabelecer juntos uma colaboração de longo prazo e como podemos trocar experiências entre criadores holandeses e brasileiros”, disse.
Contou que os Países Baixos estão “trabalhando arduamente para preservar o patrimônio do país, e assim como o Brasil, analisando possibilidades de preservar os monumentos e dar-lhes também uma nova função”. O país europeu começou também a desenvolver a política de devolução de objetos de arte provenientes de uma herança colonial.
“Nosso objetivo não é apenas devolver esses objetos, mas também iniciar uma pesquisa de procedência junto com pesquisadores brasileiros e pesquisadores holandeses, e também aprimorar nossa cooperação museológica”, acrescentou van de Weer.
De acordo com a Embaixadora de Cooperação Cultural Internacional, é de interesse de seu país expandir as relações com o Brasil no âmbito no campo das artes, lembrando que os países já possuem um debate em termos de comércio, de segurança, migração, uma vez que a arte e a cultura podem atuar também como instrumentos para discutir temas difíceis.
A Diretora do Museu Mauritshuis, Martine Gosselink, por sua vez, contou que seu Museu é famoso pelas suas pinturas, como o ouro, a tourada, as pinturas de Rambund, as pinturas de Valshalte e muitos outros pintores do século 70. “A grande maioria dos visitantes vão lá para ver os maravilhosos exemplares da pintura holandesa do século 70”.
O Mauritshuis abriga o melhor da pintura holandesa da época de Rembrandt e Vermeer. Este local extraordinário que foi construído para ser a casa do Conde Johan Maurits van Nassau-Siegen ( 1604-1679), está localizado bem no coração da cidade de Haia.
O Diretor-Geral do Museu Naturalis, Edwin van Huis, iniciou sua fala elogiando a biodiversidade brasileira, desde o solo às suas incríveis plantas. “Todas essas árvores grandes e todas essas plantas lindas são um símbolo para o desenvolvimento do Brasil”, disse.
Adorador do Brasil, van Huis disse já ter feito muitas pesquisas no Brasil, junto com pesquisadores brasileiros, principalmente na Amazônia e na Mata Atlântica. “Adoramos fortalecer relacionamentos principalmente com os museus”, acrescentou ele.
