Na quinta-feira (26), a Embaixada do Paquistão no Brasil promoveu um almoço com a imprensa por ocasião do “Dia Negro da Caxemira”. No Paquistão, o dia 27 de outubro é marcado como um “Dia Negro” pelo povo da Caxemira e lembrado devido ao início da invasão por 80.000 militares indianos em Jammu e Caxemira em 1947, seguido por uma história interminável de sofrimentos e abusos dos direitos humanos.
Diante disso , a República Islâmica do Paquistão tem feito esforços consistentes para explicitar as atitudes do Estado indiano e sustentar o foco da comunidade internacional nas transgressões indianas. O país estabeleceu também um dossiê abrangente, lançado pelo ministro das Relações Exteriores do Paquistão em 12 de setembro de 2021.
Como expliacado pelo Adido de Defesa paquistanês, Tariq Naeem Athar, o último discurso do Primeiro-ministro do Paquistão na AGNU destacou as atrocidades patrocinadas pelo Estado da Índia e um prévia do dossiê que abrange relatos de 3.432 casos de crimes de guerra perpetrados por oficiais superiores das Forças de Ocupação Indianas.
As principais expectativas da comunidade internacional incluem: as Nações Unidas e seus mecanismos relevantes de direitos humanos para ajudarem a aliviar a situação dos caxemires sitiados; o registro dos nomes dos supostos autores de violações de direitos humanos pelo Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU (UNDPKO) e a garantia de que eles não tenham permissão para trabalhar em missões de manutenção da paz da ONU; O governo da Índia deve ser obrigado a permitir acesso livre aos Detentores de Mandatos Especiais da ONU para avaliar a situação no IIOJK; fim do apagão de internet/mídia no território ilegalmente ocupado; a permissão de acesso irrestrito a jornalistas independentes e organizações de RH/sociedade civil; a libertação de jovens e líderes da Caxemira que estiveram sob custódia indiana prolongada por acusações forjadas; o fim da mudança demográfica ilegal em curso no IIOJK; e a imposição de sanções à Índia sob o regime de direitos humanos.
Na ocasião, Athar destacou também que, o Brasil, como presidente do Conselho da ONU, tem a responsabilidade de pressionar o mundo e as Nações Unidas para implementar as resoluções do Conselho de Segurança e dar o povo da Caxemira o direito à autodeterminação.
Informações da Embaixada da República Islâmica do Paquistão no Brasil.