O embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, celebrou nesta sexta-feira (30) a cerimônia oficial de entrega da Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço, ao ex-presidente da Embrapa, Carlos Magno Campos da Rocha. A Ordem do Sol Nascente é uma honraria concedida pelo governo japonês desde 1875 a pessoas que tenham contribuído com serviços notáveis ao país em diferentes campos.
A homenagem reconhece o importante papel de Carlos Magno na implementação do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados (PRODECER) que viabilizou pesquisas de vanguarda para o estabelecimento de métodos agrícolas no Cerrado brasileiro, fortalecendo as bases para a transferência de tecnologias entre os países.
Teiji Hayashi disse em seu discurso estar honrado em homenagear Carlos Magno que tanto contribuiu para a cooperação agrícola entre o Brasil e o Japão. “O sr. Carlos Magno participou de diversas atividades ligadas ao PROCEDER, e a nossa parceria em desenvolvimento agrícola é reconhecida dentro e fora do país”, disse o diplomata japonês.
O embaixador contou aos convidados um pouco sobre a trajetória da carreira do condecorado, enfatizando seu cargo enquanto presidente da Embrapa, onde contribuiu para o aumento da produção agrícola em um curto período de tempo, além da eficácia nas previsões de desastres climáticos.
Finalizou contando sobre o novo projeto de cooperação bilateral na agricultura entre o governo japonês e a Embrapa intitulado “Desenvolvimento de Sensores e Plataforma de Agricultura de Precisão”.
PROCEDER: Foi criado em 1979 para cooperação financeira e técnica cujo principal objetivo é tornar a região dos Cerrados produtiva, aproveitando todo seu potencial. O programa já desenvolveu 345 mil hectares, investimentos, capacitação de técnicos brasileiros e assistência, contribuindo para a melhoria da produção no cerrado e agricultura sustentável.
Carlos Magno Campos da Rocha: Pesquisador, foi chefe geral do Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC); presidente da Embrapa, onde trabalhou na coordenação entre agências nacionais, estaduais e privadas para a implantação do PRODECER; liderou também a implementação do Programa de Pesquisa de Conservação Agroambiental do Cerrado e do Estudo de Monitoramento Ambiental do Cerrado. Seu trabalho contribuiu amplamente para a aplicação e difusão de técnicas agrícolas inovadoras, fortalecendo ainda mais a amizade e confiança entre os povos do Japão e do Brasil.
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