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A Embaixada da China, o Consulado chinês no Rio de Janeiro e diversas entidades emitiram notas de repúdio além de publicações em redes sociais para se posicionarem em relação ao atentado a bomba contra a representação consular chinesa na capital fluminense na noite da última quinta-feira (17).
Em nota divulgada pelo Twitter, a Embaixada agradeceu às missões diplomáticas estrangeiras em Brasília pela solidariedade ao Consulado-Geral chinês atacado. Também condenou o atentado e disse “esperar pela punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer”. Até o momento, o Itamaraty ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Na noite da última quinta-feira (16), um homem lançou um explosivo contra o Consulado-Geral da China no Rio de Janeiro, que causou apenas danos na entrada do edifício. Os representantes da China no Brasil afirmaram que “foi um grave ato de violência”.
Em sua conta no Twitter, a Embaixada da China fez a seguinte publicação: “Agradecemos aos embaixadores e missões diplomáticas no Brasil pela solidariedade ao Consulado Geral da China no Rio de Janeiro, além dos amigos e instituições brasileiros. O status das missões diplomáticas e consulares deve ser respeitado e não violado”.
Agradecemos aos embaixadores e missões diplomáticas no Brasil pela solidariedade ao Consulado Geral da China no Rio de Janeiro, além dos amigos e instituições brasileiros. O status das missões diplomáticas e consulares deve ser respeitado e não violado.
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) September 18, 2021
Em comunicado à imprensa, as missões diplomáticas e consulares chinesas no Brasil afirmaram estar em comunicação estreita com as autoridades brasileiras e “pedem a investigação minuciosa sobre o ataque, a punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer”.
A nota emitida pelo Consulado-Geral do Rio afirma ainda que “a parte chinesa espera e tem a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger as missões diplomáticas e consulares e seu pessoal no país, como prevê a Convenção de Viena, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal”.
Entre as entidades que também publicaram nota de repúdio estão o LIDE China, o Instituto Sociocultural Brasil-China (IBRACHINA), a Coordenação Nacional das Relações Brasil-China da OAB (CNRBC), a Comissão Especial Brasil/ONU (CEBRAONU) e a Coordenação Estadual das Relações Brasil-China do Rio de Janeiro.