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A Embaixada da Armênia no Brasil promoveu, no dia 7 de novembro, um concerto musical gratuito para marcar os 120 anos de nascimento do compositor armeno Aram Khachaturian e celebrar a boa relação com o Brasil. O evento aconteceu no Teatro Plínio Marcos, localizado no Complexo Cultural Funarte, em Brasília. As composições do artista foram conduzidas pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Na ocasião, o Embaixador da Armênia no Brasil, Armen Yeganian, disse que através da música de Khachaturian “você se familiariza com os temas folclóricos armênios”. Lembrou que o 100º aniversário de Khachaturian, em 2003, foi nomeado o Ano de Khachaturian pela UNESCO.
Yeganian destacou ainda o vínculo do compositor armeno com o Brasil. Em 1950, o compositor esteve no Brasil e se encantou com o país. Além disso, teve a oportunidade de conhecer Claudio Santoro.
Sobre Aram Khachaturian
Khachaturian é talvez o compositor armênio mais famoso e popular no Brasil. O homenageado da noite veio ao Brasil nos anos 1950 e encontrou-se com o maestro brasileiro Claudio Santoro, que era seu grande admirador.
Durante sua passagem por São Paulo em 1957, Khachaturian conheceu a família brasileira que iria presenteá-lo com um dos principais pianos expostos na Casa-Museu que leva o seu nome, inaugurada em 1982.
Nas palavras de Claudio Santoro: “A simplicidade e o temperamento de Khachaturian estão materializados no seu trabalho, na sua maneira de apresentar e desenvolver ideias musicais. Essas características, na minha opinião, determinam principalmente o sucesso de sua música.
O público brasileiro adora a melodia comovente e o ritmo estrondoso.O trabalho de Khachaturian não possui apenas características únicas, mas também traços humanos.
O compositor Khachaturian, de individualidade pronunciada, traz novas cores à orquestração – as cores de sua terra natal. Assim como Saryan transmite o sabor nativo arménio nas suas pinturas, Khachaturian expressa-o nas suas pinturas orquestrais. A música de Khachaturian é reconhecível pelos primeiros compassos.”