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Com a maior colônia japonesa do mundo fora do Japão, São Paulo estará representada pela secretária municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy, no Global City Network for Sustainability (G-NETS) – cúpula que será realizada em Tóquio (Japão), entre 27 de fevereiro a 1º de março. Estarão reunidas mais de 15 cidades que enfrentam grandes desafios acentuados durante pandemia e a crise climática, para que possam compartilhar experiências em comum e chegar em soluções sustentáveis. Será proposta, ainda, uma declaração que marque o compromisso de encontrar e desenvolver ações a respeito de: sociedades justas e inclusivas; questões ambientais; e cidades seguras.
A G-NETS congrega cidades globais distribuídas por todos os continentes, mas que enfrentam questões similares. Em 2023, a cúpula contará com lideranças como a governadora de Tóquio, a prefeita de Amsterdã e o governador de Nairóbi, entre outros. Pela discussão em torno de políticas públicas em vigor, poderão encontrar alternativas que apontem para o futuro das cidades. Tóquio, por exemplo, apresentará um projeto de mobilidade sustentável que consiste em um barco movido a hidrogênio – combustível não-poluente – para auxiliar no transporte hidroviário.
A cidade de São Paulo possui cerca de 2,8 milhões de cidadãos entre 0 a 17 anos. Há aproximadamente 360 mil imigrantes de mais de 190 nacionalidades com registro em nossa cidade. São mais de 2,5 milhões de pessoas com deficiência, mais de 4 milhões de pessoas pretas e pardas, mais de 6 milhões de mulheres e quase 2 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
“Diante disso, o planejamento de uma cidade acessível e acolhedora deve ser prioridade ao construir políticas públicas. Ciente dessa responsabilidade a cidade de São Paulo construiu seu Plano de Metas incluindo como um dos principais eixos a construção de cidades Justas e Inclusivas”, expõe Suplicy.
Através disso, o desenvolvimento de São Paulo está pautado, prioritariamente, no cuidado com as pessoas, no investimento para a construção de uma cidade mais equânime e garantidora de direitos, em que a cidadania ativa e a promoção da igualdade de oportunidades sejam efetivadas.
A secretária Marta Suplicy terá espaço de fala no painel “cidades justas e inclusivas” no qual apresentará exemplos de políticas públicas que estão sendo colocadas em prática e que são trabalhos multisetoriais. Um deles é o programa de política pública “São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural” que visa difundir a cultura negra e reafirmar a capital paulista como indutora do debate e das ações para promoção da igualdade racial, no Brasil, e no mundo.
“Com o objetivo de reduzir desigualdades, buscamos fomentar a igualdade de oportunidades. Promovemos o combate ao racismo estrutural na cidade com ações de educação e de conscientização antirracistas, além de formação de professores e exposições que dão visibilidade à cultura negra”, afirma.