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Os alemães vão às urnas no domingo, 26 de setembro, para escolher um novo Parlamento (Bundestag). A premiê Angela Merkel não concorre à reeleição e por isso há uma grande expectativa sobre quem será escolhido para seu lugar. Ela está no cargo desde 2005.
Sete partidos têm representação parlamentar. O sistema eleitoral alemão tem uma espécie de “cláusula de barreira” para a entrada na Câmara pois os partidos precisam atingir 5% dos votos. Esse foi o mecanismo usado para evitar que partidos extremistas, por exemplo, consigam eleger parlamentares.
Os maiores partidos da Alemanha lançaram como candidatos: Armin Laschet (CDU/CSU), governador da Renânia do Norte-Vestfália, Olaf Scholz (SPD), ministro das Finanças e vice-chanceler do governo de Merkel, e Annalena Baerbock (Partido Verde), deputada no Parlamento Alemão desde 2013.
As pesquisa mais recentes mostram que o SPD, o partido que está no poder, continua na liderança ,com 25% das intenções de voto. A CDU/CSU tem 21% das intenções de voto o Partido Verde tem 17%. O FDP perdeu dois pontos percentuais na última semana e e está ao lado do AfD com 11%.
Nos últimos três debates entre eles, Olaf Sholz foi apontado vencedor em uma pesquisa feita imediatamente após a transmissão televisiva acabar.
São as eleições mais concorridas dos últimos anos no país. A campanha eleitoral foi marcada pela preocupação com a questão ambiental. Com frequência as “greves climáticas” no país atraem muita participação popular e vários movimentos têm colocado o tema nas ruas.