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Representantes de países membros e convidados do G20 debateram os impactos das mudanças do clima e das políticas de transição sobre a economia internacional. Assim como ocorreu com o tema da desigualdade, o debate deve dar origem a uma Nota do G20 – documento consensuado entre os representantes do grupo sobre a questão. O texto proposto, chamado “Impactos Distributivos e Macroeconômicos das Mudanças Climáticas e das Políticas de Transição”, está agora sendo avaliado pelos membros.
“Estamos otimistas que vamos conseguir chegar a um texto consensual, com avanços na dimensão distributiva”, afirmou Julia Braga, coordenadora do GT e subsecretária de Acompanhamento Macroeconômico do Ministério da Fazenda. A menção à questão distributiva é uma das ênfases dadas pela presidência brasileira a esta problemática.
“Embora as mudanças climáticas afetem a humanidade inteira, acabam tendo impactos mais intensos em alguns grupos e países que não podem e não têm condição de lidar e de absorver estes efeitos”, continua Braga, explicando que a perspectiva distributiva se aplica tanto às realidades entre países como também no interior destes.
Durante a reunião houve também um momento em que a África do Sul – próximo país a assumir a presidência rotativa do G20 – apresentou preliminarmente o que tem preparado como prioridades para o debate do GT ao longo de 2025. O Grupo de Trabalho de Economia Global encerrou a quarta e última reunião sob a presidência brasileira do G20 na terça-feira (24), na cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: G20.