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Os governos da Coreia do Sul, Coreia do Norte, Estados Unidos e Japão chegaram a um acordo para declarar o fim formal da Guerra da Coreia, informou o presidente sul-coreano, Moon Jae-in à imprensa nesta segunda-feira (13).
Contudo, ainda deverão ser realizadas negociações devido às demandas da Coreia do Norte, em especial a retirada de 28.500 soldados norte-americanos na Coreia do Sul e exercícios militares anuais EUA-Coreia do Sul que Pyongyang considera uma ameaça. Por sua vez, Washington disse repetidas vezes que, primeiramente, Pyongyang deve abandonar suas armas nucleares antes das sanções serem retiradas.
A Guerra da Coreia, que durou de 1950 a 1953, terminou com um cessar-fogo e não com a assinatura de um tratado de paz. Tecnicamente, desde então, as Coreias do Norte e do Sul estão em estado de guerra – apoiadas pela China e EUA, respectivamente.
O presidente sul-coreano Moon, que fez do engajamento com a Coreia do Norte uma característica chave de seu governo, tem pressionado por um tratado de paz antes de seu mandato de cinco anos como presidente sul-coreano terminar no primeiro semestre do ano que vem. As autoridades chinesas declararam apoio à proposta, enquanto a Coreia do Sul e os EUA estão nos estágios finais de redigir um esboço de declaração.
está em visita à Austrália, anunciou em coletiva de imprensa conjunta em Camberra com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que a Coreia do Norte continua fazendo essa demanda como condição prévia das negociações. “Por causa disso, não somos capazes de nos sentar para uma discussão ou negociação sobre a declaração […] Esperamos que as negociações comecem”, disse.
O ministro da unificação sul-coreano, Lee In-young, afirmou que a declaração poderia ser um “ponto de virada para uma nova fase de paz” e pediu que a Coreia do Norte aceite a oferta de Seul de diálogo. “A Coreia do Norte tem aparentemente mostrado uma maneira mais aberta de diálogo do que antes”, finalizou.
* Com informações das agências de notícias.