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A presidente da Comissão Europeia fez um pronunciamento no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, no discurso do Estado da União, nesta quarta (14). Inicialmente, elencou as ações realizadas este ano e depois destacou as prioridades para 2022.
Ursula von der Leyen explicou que “antes do fim do ano, vamos propor uma lei sobre o combate à violência contra as mulheres. Trata-se de garantir a aplicação eficaz da lei, a prevenção e a proteção, ‘online’ e ‘offline'”
A alemã lembrou que a pandemia foi um “período particularmente difícil para todas as mulheres que não tinham onde se esconder, que não podiam escapar aos seus agressores”. Justificando porque fez desta nova legislação uma prioridade, der Leyen salientou que é necessário “jogar luz” nos casos de violência contra as mulheres e levar os “agressores à justiça”.
“Trata-se de fazer respeitar a dignidade de cada indivíduo, de garantir a justiça. Esta é a essência da Europa. Temos de torná-la mais forte”, destacou. Segundo ela, quando a União Europeia defender seus valores, também está defendendo a liberdade de “ser quem somos, de dizer o que pensamos, de amar quem queremos”.
Em seu discurso, a presidente propôs ainda a criação de novas agências continentais para melhorar a capacidade de resposta da União Europeia a crises. Elas podem ser sanitárias, como a pandemia que atravessamos, ou de segurança, como a que ocorre com os refugiados do Afeganistão, devendo também criar mecanismos de defesa contra ataques cibernéticos, que têm se tornado cada vez mais frequentes.