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A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) sabatinou e aprovou, nesta quinta-feira (7), onze diplomatas indicados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para chefiar embaixadas brasileiras.
A presidente da CRE é a senadora Kátia Abreu (PP-TO). Depois de passarem pela CRE, as indicações ainda terão de ser votadas no Plenário do Senado.
Estes são os embaixadores aprovados:
Claudia de Borba Maciel (Guiné-Bissau)
Iniciou a carreira diplomática em 1996, já tendo sido ministra-conselheira na Delegação Permanente junto à Unesco e na Embaixada na França. Chefiou a Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento Social, a Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável do Itamaraty e a Divisão de Recursos Energéticos Novos e Renováveis do Itamaraty. Já serviu no Equador e Venezuela, além da delegação permanente em Genebra, na Suíça. É cônsul-geral adjunta no Consulado Geral em Munique, na Alemanha, desde 2020.
Patrícia Maria Oliveira Lima (Camarões)
Ingressou no Instituto Rio Branco em 1989. Chefiou a Divisão de Cooperação Jurídica Internacional e atuou na Divisão de Imigração, no Departamento Cultural e no Departamento da África. No exterior, serviu nas Embaixadas do Brasil em Moscou, Nicarágua, São Salvador, Santiago e Lima, e participou de missões oficiais em Viena, Washington, Lusaka, Pretória, Durban, Paris, dentre outras.
Área de abrangência da embaixada brasileira também inclui o Chade.
André Luiz Azevedo dos Santos (Síria)
Ingressou no Itamaraty em 1992 e tem extensa experiência em temas da área de segurança. No Brasil, trabalhou na Divisão de Integração Regional, no Ministério de Planejamento e Orçamento e na Assessoria de Comunicação Social. Já no exterior, atuou nos Consulados Gerais em Miami e Paris, além das embaixadas em Assunção, Abuja, Riade, Monróvia, Kinshasa, Nigéria e Arábia Saudita.
Fábio Vaz Pitaluga (Armênia)
Formou-se no Instituto Rio Branco em 1990. Tem extensa carreira diplomática e experiência em temas bilaterais e multilaterais em diversas áreas, tendo servido nas embaixadas em Buenos Aires, Singapura, Washington, Moscou e Damasco, além da Delegação Permanente do Brasil junto à ALADI e o Mercosul, em Montevidéu. No Brasil, trabalhou no Departamento de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica, na Divisão do Meio Ambiente e no Departamento Econômico.
Carlos Henrique Moojen de Abreu e Silva (Panamá)
Iniciou a carreira diplomática em 1983 e atualmente é Ministro de Primeira Classe. Entre as funções desempenhadas, destacam-se a de conselheiro nas embaixadas em Buenos Aires e La Paz, além de ter servido em Washington e nos Consulados-Gerais de Sydney e Atlanta. Também foi chefe da Coordenação-Geral de Assuntos dos Estados Unidos da América e do Canadá e diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos.
Luís Henrique Sobreira Lopes (Bolívia)
Ingressou no Itamaraty em 1980. No exterior, serviu nas Embaixadas do Brasil em Londres, Ottawa, Washington, Montevidéu, La Paz e Roma. Em Bruxelas, exerceu a função de ministro-conselheiro da Missão do Brasil junto às Comunidades Europeias e da Missão do Brasil junto à União Europeia. Desde 2018, chefia a Embaixada do Brasil em Seul.
Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes (Japão)
Iniciou a carreira diplomática em 1986. Desempenhou funções de assessor do Ministro de Estado, assessor de Relações Internacionais da Presidência do Senado e assessor especial de ex-Presidente da República. No exterior, atuou nas embaixadas em La Paz, Tóquio, Amã e Bagdá e Etiópia. Exerce o cargo de embaixador do Brasil na Bolívia desde 2018.
Sérgio Eugênio de Risios Bath (Arábia Saudita)
Ingressou no Instituto Rio Branco em 1980. No Brasil, trabalhou na Divisão de Energia e Recursos Minerais, no Departamento Econômico, na Divisão de Política Comercial e na Secretaria-Geral de Assuntos Econômicos. Foi ainda assessor especial e chefe da assessoria especial do Ministro da Fazenda e Secretário de Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores. No exterior, serviu na missão do Brasil junto à Comunidade Européia e nas embaixadas do Brasil em Bogotá e Washington, onde chefiou o setor econômico e financeiro. Desde 2018, é cônsul-geral do Brasil em Sydney.
Bernard Jorg Leopold de García Klingl (Belarus)
Entrou no Itamaraty em 1995. Já serviu em La Paz (Bolívia), Buenos Aires (Argentina) e outros. Foi secretário-geral de Relações Exteriores do MRE entre 2015 e 2016. Antes, entre 2011 e 2015, foi assessor especial da Presidência da República. Integrou, também, por três anos, a missão do Brasil junto à União Europeia. Desde 2016 é ministro-conselheiro na Embaixada do Brasil em Berlim. Vai servir em Minsk, capital de Belarus (também chamada de Bielorrússia).
Paulo Fernando Dias Feres (Bangladesh)
Ingressou na carreira em 1985. É o atual embaixador do Brasil em Minsk (Belarus). Já trabalhou em Portugal, Japão, Chile e outros. Trabalhou também na assessoria de Comunicação do Ministérios das Relações Exteriores, e nos antigos Ministério do Planejamento e Ministério dos Direitos Humanos. Foi chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial do Itamaraty.
João Tabajara de Oliveira Júnior (Albânia)
Iniciou a carreira diplomática em 1985. Desde 2017 é embaixador do Brasil em Daca (Bangladesh). Anteriormente, foi ministro-conselheiro em Luanda (Angola), entre 2015 e 2017. Trabalhou também nas embaixadas em Praga (República Tcheca), Paris (França) e Kuala Lumpur (Malásia). Foi chefe da Divisão de Informação Comercial do MRE e diretor da Agência Brasileira de Cooperação.