O embaixador Pasquale Guido Terracciano, chefe da direção-geral de Diplomacia Pública e Cultural do Ministério das Relações Exteriores da Itália, afirmou todos os países do mundo estão em busca da cultura italiana.
Falando no fórum da agência ANSA, no dia 14, o diplomata explicou que, acima de tudo, o “soft power” italiano de base cultural “funciona” como uma ferramenta de política externa e que “há evidências concretas de que podemos apelar para as leis do mercado: demandas à Itália, primeiro é uma questão de cultura italiana, infinita no mundo”.
“Onde quer que lancemos nossas iniciativas, vemos um interesse extraordinário”, disse Terracciano, descrevendo o valor da diplomacia pública e cultural da Itália, à luz do evento final do Dia Mundial da Educação Italiana em 17 de novembro.
Segundo o embaixador, a educação italiana “é um modelo muito poderoso e muito eficaz, uma ferramenta para divulgar a cultura, o modelo italiano, a língua”, ou seja, “nossos valores”. Para exemplificar, cita os numerosos pedidos dos países para lançar novos institutos culturais italianos em seus territórios. O número se aproxima de 90 instituições, com novas aberturas em Almaty (Cazaquistão), Miami (EUA), Bangkok (Tailândia), Hanói (Vietnã), Amã (Jordânia) e Sarajevo (Bósnia-Herzegovina).
“Todos os países nos pedem a abertura de institutos culturais e é claro que se houver essa procura, e se conseguirmos articular uma oferta credível e bem organizada, o nosso ‘soft power’ só pode sair cada vez mais fortalecido”, finalizou Terracciano.
* Com informaçõs de ANSA.
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