Foi criado nesta quinta-feira, 26, o Conselho Empresarial Cazaquistão-Brasil, com o objetivo de ampliar os laços econômicos entre os dois países. A cerimônia de criação oficial do Conselho foi feita em formato virtual, por meio de memorando assinado entre o Centro de Indústria e Exportação do Cazaquistão “QazIndustry” e a Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI),
A iniciativa partiu da Embaixada do Cazaquistão no Brasil. Durante o evento, o presidente do Conselho da QazIndustry, Berik Bekenov, disse que o Conselho Empresarial incluirá as empresas líderes do Cazaquistão e Brasil e que pode se tornar uma plataforma ativa e uma poderosa força motriz para aumentar o comércio e fortalecer a cooperação em investimentos entre os dois países. Enfatizou a necessidade urgente de promover as exportações do Cazaquistão para a América do Sul e atrair investimentos brasileiros para a região.
O diretor-superintendente de Cooperação Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, afirmou que o Conselho permite dar um poderoso impulso na cooperação bilateral comercial, econômica e de investimento. “É um acontecimento histórico para as relações entre o Cazaquistão e Brasil. Vamos atrair todas as empresas locais interessadas”, disse. O Conselho terá um site e sua primeira reunião será em novembro próximo.
O Brasil e Cazaquistão estabeleceram relações diplomáticas em 1993. O diálogo bilateral foi impulsionado pela inauguração, em 2006, da Embaixada do Brasil no Cazaquistão e pela abertura da Embaixada do Cazaquistão em Brasília, em 2013.
O fluxo de comércio entre os dois países tem crescido significativamente, evoluindo de US$ 45 milhões em 2002 para mais de US$ 116 milhões em 2018, com exportações brasileiras no valor de US$ 35,74 milhões e importações de US$ 80,31 milhões. Há empresas brasileiras atuando no mercado cazaque e outras analisam instalar-se no país, para produção e exportação aos mercados da Comunidade dos Estados Independentes. A principal empresa aérea cazaque, Air Astana, possui mais de dez aeronaves da Embraer.
*Com informações da embaixada do Cazaquistão em Brasília e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil

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