O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, se reuniu nesta segunda-feira (18) em Montevidéu com o chanceler do Uruguai, Francisco Bustillo.
Segundo o Itamaraty, a pauta do encontro foram: “as prioridades da Presidência brasileira para a integração regional, examinaram a evolução dos principais temas da densa agenda bilateral, tais como integração física, cooperação fronteiriça e reabertura das fronteiras no contexto da pandemia”.
Alem disso, há o desejo de Uruguai e Brasil de tornar o Mercosul mais flexível. Outro tema importente é o recente anúncio do governo do presidente Luis Lacalle Pou de iniciar o caminho para um possível acordo bilateral de livre-comércio com a China.
Dias atrás, o chanceler uruguaio confirmou que uma equipe supervisionada por ele e pela ministra de Economia e Finanças, Azucena Arbeleche, tinha iniciado os trabalhos prévios à negociação do acordo com o país asiático, anunciada em 7 de setembro por Lacalle Pou de iniciar o caminho para um possível acordo bilateral de livre-comércio com a China.
Bustillo e Arbeleche viajaram ao Brasil em junho e se reuniram com ministros brasileiros para compartilhar pontos de vista sobre assuntos da agenda em comum.
Também foram realizadas reuniões bilaterais entre os chanceleres dos países do Mercosul, o último na sexta-feira passada, entre o argentino Santiago Cafiero e o paraguaio Euclides Acevedo, que concordaram com a análise da tarifa externa comum.
Uma semana antes, França recebeu Cafiero em reunião na qual foi anunciado que Brasil e Argentina alcançaram o “consenso necessário” para uma redução de 10% na tarifa, o que foi um sinal de que diminuiu a tensão no bloco após divergências sobre a estratégia de abertura do comércio
O processo de revisão da tarifa começou há dois anos e chega a um máximo de 35%, enquanto a taxa média aplicada é de 12%, em comparação com uma média global de 5,5%.
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